segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Santo André

Hoje, 30 de Novembro, é dia Santo André, Padroeiro de Vila Mendo. Haverá Eucaristia pelas 19h. É o dia em que os mordomos deste ano passam o testemunho aos novos mordomos e apresentam as contas da Festa.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Vendedores ambulantes

  Venda de pão- Sr. Virgilio, Padeiro do Marmeleiro 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Vila Mendo no Aquilo Teatro- Jantar Popular

Amanhã o "Jantar Popular", actividade organizada semanalmente pelo Aquilo Teatro na Guarda, vai ser protagonizado por Vila Mendo. Eis a ementa:
Entrada: Chichorros. Pratos: Batatas Compostas; Guisado de Porco em panela de ferro com batatas torradas na grelha. Sobremesa; Biscoitos em forno de lenha.
O Chichorro:
Havia duas qualidades: o do coiro, que era constituído, basicamente, pela carne entremeada cortada em pequenos pedaços e o do “Redanho”. Este apenas era constituído pela gordura existente nas massas gordas do animal.
A sua confeção era simples. A carne era introduzida em panelas de ferro diferentes e aí fritos na própria gordura que libertavam. Apenas lhes era acrescentado sal grosso a fim de realçar o seu sabor. Depois de já confecionados, eram então exprimidos para que o excesso de gordura fosse libertado. Depois de arrefecerem eram comidos com uma fatia de bom pão centeio e um melhor copo(s) de vinho tinto. Este constituía um simples mas muito apreciado petisco nesses dias intensos de azáfama mas também de convívio.
Guisado de porco:
Carne de várias partes do porco feita na panela de ferro (na forma como é feita é que reside o “segredo”).
Batatas compostas:
Batatas reaproveitadas do dia anterior e preparadas de forma simples mas muito saborosas (não levam qualquer carne).
Os Cozinheiros
A Associação de Vila Mendo tem nas suas fileiras 3 conceituados cozinheiros. Neste momento estão numa acesa disputa pelo cargo de grandíssimo prestígio e estatuto: Cozinheiro Chef de Vila Mendo. A competição tem sido intensa, peculiar, inusitada, por vezes, e com um desfecho de todo imprevisível. Depois de infindáveis repastos, tertúlias, reflexões, argumentações e contra-argumentações… eis que o Aquilo Teatro e a Guarda poderão receber mais um duelo (a três!) sobre a arte de bem cozinhar os produtos da Terra.
Nota: Se no dia 21 de Novembro não houver jantar, tenham medo… muito medo… começou a III Guerra Gastronómica!
Júlio Pissarra: Consultor e formador, é adepto dos pratos fortes e corpulentos à boa maneira da região da Guarda. Qualquer repasto tem de ser confeccionado com tempo… com muito tempo… com muito, muito tempo… tal como a sua degustação…
Luís Costa: Escrivão adjunto do tribunal, pragmático e rápido na abordagem e preparação das ementas, mas apreciador da arte de bem comer. Exerce , às vezes, um tom conciliador, outra vezes… não! Incorpora várias tendências.
Mário Maria: Técnico da Administração Tributária, adepto também dos pratos condimentados mas com a introdução de umas variantes da cozinha francesa que origina, não raras vezes, “conflitos” com o Júlio pela supremacia culinária… O tempo é essencial na feitura dos seus cozinhados.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Tradição e Memória: Cozer do Pão no Forno Comunitário

Mais uma actividade realizada que constava do nosso plano anual. Uma acção que, pela sua natureza, tem sempre uma boa adesão e participação. Uma forma de preservar as nossas tradições e as memórias associadas. Este ano resolvemos dar um pão a cada casa de Vila Mendo. Um gesto simbólico para agradecer o apoio que recebemos por parte da comunidade. Foi uma actividade apoiada pelo IPDJ.







quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Água Canalizada, finalmente, em Vila Mendo!

Recebi, ontem, do Bruno Pina, Presidente da Junta de Freguesia de Vila Fernando uma excelente notícia: Vila Mendo vai, finalmente, ter Água Canalizada. As obras começarão no início de 2016. A nossa Terra seria das poucas a nível do concelho (e até a nível do país) que não tinha esta infraestrurura. Seria também uma boa oportunidade para embelezar um pouco a aldeia através do calcetamento das ruas, nomeadamente do Largo do Chafariz (esteticamente o alcatrão dentro das aldeias fica tão mal, ainda para mais esburacado...).
Ainda há muito a fazer para que Vila Mendo tenha as condições mínimas que uma comunidade qualquer deste país exige, mas como diz o ditado " vale mais tarde do que nunca". Agora é fazer forte pressão para que o Saneamento seja também uma realidade. Aliás, os esgotos ainda são uma necessidade mais premente do que a água: dezenas de furos de água contíguos a dezenas de fossas não é de todo aconselhável, mas esta é a realidade desde há muito; o que vale é a preciosa água do chafariz...
Não deixa de ser sintomático as assimetrias e desigualdades entre o interior  e o litoral e mesmo entre comunidades do nosso interior: enquanto nós ainda suspiramos por aquilo que há de mais básico e primário para uma qualquer comunidade se estabelecer e desenvolver, outras há que já nem sabem o que hão-de fazer mais nas suas terras, mas continuam a fazer e a exigir coisas sem sentido, muitas vezes. Quando dentro do Interior, dentro do mesmo concelho, há tantas diferenças não sei se haverá muita legitimidade para se levantar  a bandeira da Interioridade, não é?

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Estórias de Vila Mendo

Depois da intervenção dos militares na casa da escola, ou casa da professora, após o 25 de Abril de 1974, criámos o Clube da Juventude nesse espaço. Esta experiência foi mal sucedida porque nessa época não se conseguiu reunir as condições e apoios para que o projeto tivesse pernas para andar.
No entanto, passaram-se ali alguns serões agradáveis e recordo, particularmente, mais dois episódios: 
A galinha decepada que caminhava
Recordo-me de uma noite em que, depois de um jogo de “lerpa”, o Adérito para pagar as dívidas foi buscar uma galinha à capoeira dos pais para fazermos uma patuscada. Eu e o Jorge Pereira ficámos com a tarefa de matar a pobre da galinha. Saímos do salão e fomos matá-la num dos terrenos que ladeiam o largo. Segurei-a com as duas mãos, enquanto o Jorge lhe agarrou na cabeça e cortou o pescoço. Para não me sujar com o sangue larguei-a e, para espanto nosso, o animal começou a andar… parecia fugir ao destino. Claro que nós fugimos para o lado contrário e fomos para o salão relatar o insólito acontecimento.
Só a fomos buscar depois de uma grande galhofa e a pobre da galinha acabou por ser cozinhada mas de tão rija, estava verdadeiramente intragável. Devia ser a mais desdentada da capoeira!
Patifaria
Noutra noite, depois do fecho, decidimos colocar todos os carros de bois e carroças que estivessem na via pública virados de lado, isto é com uma das rodas no ar. Para disfarçarmos a autoria da brincadeira nem os dos nossos familiares escaparam.
Na manhã seguinte a pacata aldeia acordou em verdadeiro alvoroço. Só podia ser coisa de gente estranha à aldeia diziam.
A sra. Maria afirmava “os nossos não foram pois até nos colocaram o arado de madeira em cima do portão”; a minha mãe retorquia “ai os meus também não porque os nossos carros também estão virados”.
A estratégia resultou!
Devo acrescentar que fomos cuidadosos e, para além do incómodo, não causámos prejuízo a ninguém.

                                                                          Manuel da Silva Gonçalves

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Cozer do Pão no Forno Comunitário

No próximo sábado, a partir das 15h, vamos desenvolver mais uma actividade: Cozer do Pão no Forno Comunitário. Como forma de reconhecimento da Associação por tudo aquilo que a comunidade nos dá e nos ajuda, vamos dar pão, cozido no forno comunitário, a cada casa de Vila Mendo. Um gesto... simbólico... somente.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Momentos... na Luz...

No dia do Vila Mendo On Tour. Algum pessoal a ver o Benfica.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Encontro Micológico

Apesar da chuva, o I Encontro Micológico foi uma actividade bastante produtiva, tendo uma vertente formativa e pedagógica que importa realçar quando lidamos com produtos tóxicos e venenosos como é o caso dos cogumelos. O Eng. Joaquim Morais, a quem agradecemos a disponibilidade, simpatia e conhecimentos partilhados, elucidou-nos, de forma clara e objectiva, sobre as características dos cogumelos comestíveis dos potencialmente perigosos. De entre as inúmeras coisas a registar, menciono duas: 1- Na dúvida, nunca arriscar a comer um cogumelo quando há tantos, tão bons e seguros; 2- Os míscaros amarelos, que são dos mais consumidos e procurados, são tóxicos e até mortais se forem consumidos em grandes doses e várias vezes seguidas!.. Pois é! Estamos sempre a aprender. 
Para o ano teremos o segundo Encontro, sem dúvida.