quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Ano Fraterno

Fim de ano; princípio de outro!
Que caminhos se seguirão? Que caminhos seguiremos? Que tribulações surgirão? Que novas irão assomar? Que contentos?.. Dubiedades que bastem para nos desassossegar, ou não...
O caminho faz-se caminhando, no convencimento de que as escolhas que consumarmos, individualmente, nos vão nortear a um desenlace mais (ou menos) jucundo. Não poderemos metamorfosear todos os caminhos, mas podemos transfigurar (para melhor) o nosso; esteando os que connosco privam na jornada da Vida. 
Vamos fazer Caminho. 
Ano fraterno!

 

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Entrevista ao Padre Manuel Igreja Dinis

Manuel igreja Dinis-
Padre
Pároco da nossa freguesia de 1969 a 1988, há muito que o pretendia entrevistar. Em Novembro, finalmente aconteceu. Achei por bem esperar e publicá-la agora, dia de Natal...

Quem é Manuel Igreja Dinis? 
É um simples cidadão que procura, com simplicidade, ser útil na procura de Deus servindo as pessoas. Procurei fazê-lo ao longo da vida, mas agora, com mais dificuldade porque os anos já pesam e a saúde física e intelectual vai diminuindo. 

A vocação sacerdotal foi espontânea ou algo trabalhada e amadurecida? 
A princípio, houve a ideia de poder estudar, sem negar a hipótese de ser padre, até motivado pela vivência cristã, na minha Aldeia-Natal. A vocação foi criando raízes e sinto-me feliz pelo passo dado e agradeço a Deus o Seu chamamento. 

Qual foi o percurso académico e pastoral? 
Frequentei a Escola Primária da minha Aldeia - Rochoso. 
Feita a quarta classe, entrei para o Seminário do Fundão, onde estive 5 anos. Avancei para o Seminário Maior da Guarda, três anos em Filosofia e quatro anos em Teologia. No total, são 17 anos. 
No campo pastoral, em outubro de 1965, paroquiei: Azinhal, Valverde e Peva, concelho de Almeida, durante 4 anos. Em seguida, vim para Vila Fernando, Adão e Vila Garcia, durante 20 anos. 
O Senhor Bispo D. António dos Santos requisitou-me para o Seminário do Fundão como prefeito e professor e, mais tarde, Diretor Espiritual dos alunos e professor de Português e Educação Religiosa. 
Em 1994 tomei conta pastoral da Paróquia de Alpedrinha a que se seguiram Orca e Zebras. 

Foi professor e Diretor Espiritual no Seminário do Fundão. Como encarou essa etapa? 
Quanto à função de professor empenhei-me para que os alunos gostassem da Língua Pátria. Penso tê-lo conseguido, mas quem pode responder a essa questão são os alunos e alguns eram de alta capacidade intelectual. 
Quanto à função de Diretor espiritual, procurava falar com os alunos animando-os e ajudando-os a crescer culturalmente e espiritualmente nos valores humanos e cristãos. 

O futuro da Igreja e da Religião preocupa-o? 
Claro que me preocupa e dói-me o coração quando vejo as pessoas a pensar só no material e no uso e abuso dos prazeres da vida mundana, esquecendo Deus e os valores humanos e morais. 
Quanto à Religião, pesa-me o mau exemplo que damos a começar pelos mais responsáveis e o abandono da prática religiosa. Tão necessário é o pão da Palavra e da Eucaristia, par ajudar a vencer as dificuldades da vida. A fé vivida é um bordão que nos dá certezas e forças no caminhar de cada dia. Há-de haver crises, como a que estamos a atravessar, mas Igreja de Cristo tem promessas de eternidade. 

Quando começou a paroquiar Vila Fernando a realidade política , económica e social era diametralmente diferente da de hoje. Que diferenças nota na religiosidade das Comunidades desses tempos com as de hoje? 
Sim, as realidades eram muito diferentes. Havia mais pobreza, mas havia mais amizade entre as pessoas, ajudando-se umas às outras e convivendo com mais naturalidade; politicamente, era uma ignorância quase total; religiosamente, as pessoas eram mais praticantes e tementes a Deus e menos orgulhosas. O dinheiro ajuda mas não pode resolver, por si mesmo, os problemas da vida e da morte. 

Foi responsável pelo início do Ensino da Telescola em Vila Fernando. Como avalia esse tipo de ensino à distância? Concretamente, no caso de Vila Fernando, acha que foi importante na formação dos jovens de então? 
O ensino à distância é um remedeio. No entanto, os Postos da Telescola que tinham bons professores a acompanhar os alunos, realizavam um ótimo trabalho. Além do mais, era barato para as famílias. 
Era penoso para os alunos que se deslocavam a pé para as suas terras e isso ajudou-os a darem valor ao estudo. Muitos jovens tiveram na Telescola de Vila Fernando uma tábua de lançamento para voos mais altos. Que o digam aqueles e aquelas que o frequentaram. 

Enquanto pároco, estimulou grandemente, a vertente cultural na Paróquia, mormente a nível teatral. Como recorda estas vivências? 
Naquela data, já lá vão muitos anos, havia muitos jovens e a atividade cultural era-lhes agradável. Não havia muitos convívios e aos jovens sempre agradou a convivência e a partilha de ideias. O teatro e a música cativavam os jovens e as crianças que participavam com alegria, ajudadas pelas famílias que se entusiasmavam com a atuação dos seus filhos. Foram anos de trabalho, mas de muita satisfação interior.
O meu muito obrigado aos jovens e crianças de então, agora, adultos, aos adultos de então, agora avós.
Recordar é viver e fazer memória faz parte da vida. 

Que momentos marcaram mais na sua passagem pela Paróquia? 
Certamente, foram muitos. Na vida pastoral, queria salientar a participação na Eucaristia Dominical e muitos dos cristãos deslocavam-se a pé, com muito sacrifício. As festas da Primeira Comunhão, Profissão de Fé e celebração do Crisma. As procissões no final do Mês de Maio pelas anexas. O presépio ao vivo que dividiu as opiniões, as celebrações a nível Arciprestal do Dia da Criança, passeios das crianças da Catequese no fim de cada ano e muitas outras atividades que envolviam a Paróquia.
Procurei viver a alegria do Evangelho e levá-lo às pessoas. Nem tudo foram mares de rosas! 

O seu antecessor , Padre Júlio, tem fama de ter sido bondoso e dedicado às pessoas. Conheceu-o? Que opinião tem dele? 
Conheci-o vagamente, pois faleceu pouco depois. Dele e da sua família fiquei sempre com a ideia de ser gente muito simpática, bondosa e caritativa. 

Lembra-se de alguma «figura típica» que recorde em especial? 
Lembro-me de algumas pessoas que eram figuras típicas, mas não quero falar de quem já partiu para a Eterna Morada. 

Mantém algum contacto com a nossa Paróquia e Freguesia? 
Confesso que tive sempre por norma, ao sair de pároco, não meter o nariz onde não sou chamado. Por tal razão, não sei o que se passa na Paróquia. Tenho pelo atual pároco muita consideração e tenho a certeza que faz o melhor. 

Como vê o futuro da sua terra- Rochoso? Como vê o futuro da Guarda? 
Quanto à minha Terra-Natal- o Rochoso, o seu futuro será igual ao de muitas outras Freguesias do Interior do País. Ficará reduzido a uma Quinta, onde poucos viverão. Cada vez mais, por este andar, será floresta de giestas, mato e silvas que serão matéria-prima, para futuros incêndios na mão de criminosos incendiários. Pode transformar-se em lugar de fim de vida para a terceira idade. Se assim for, nada mau. Estamos a viver o lado mau da emigração. 
Quanto à Cidade da Guarda, sempre se aguentará. O seu progresso depende do empreendedorismo dos seus filhos. 

A viver no Sabugal, como se sente por lá? 
Sim, estou aqui a viver desde outubro de 2007. A Paróquia tem uma casa confortável e dou-me bem com toda a gente. Religiosamente, acompanha os males doutras Comunidades cristãs. Há falta de disponibilidade para servir a Deus e servir os irmãos. Com esta Pandemia, que estamos sofrendo, este lado negativo ainda mais se faz notar. Esperemos dias melhores. 

Editou há pouco um livro de poesias. «Caminhando se faz Caminho» Por que razão sentiu necessidade de o escrever? 
O livro, o título o diz, é o fruto maduro de uma caminhada que já vai longa. Eu não senti necessidade de o publicar, mas achei que podia ser útil a quem o lesse e meditasse em ordem às suas vidas. Não foi por interesse material, pelo contrário, estou a dá-lo a quem seja capaz de o ler. A sua escrita é como que um diário da minha vida escrito em versos. 
Pretendia fazer um lançamento deste livro, numa sessão solene em que o Coro da Paróquia atuasse e fossem declamados alguns poemas, mas a epidemia que nos ataca não permite leviandades. Os poemas, como digo na apresentação, foram escritos em diversas épocas da minha vida sacerdotal, alguns em Vila Fernando. 

Que lhe diz Vila Mendo? 
Tenho na lembrança que era um povo trabalhador e crente. Agora, não sei como será. Pequeno, certamente; empreendedor, penso que continuará a ser. 

Nota, em jeito de desabafo: À construção do edifício do Teatro, ninguém se opôs na data em que foi edificado, pelo contrário, muitos trabalharam, generosamente, para a sua edificação. 
A vida das aldeias deu uma volta em cheio, desapareceram as crianças e os jovens e hoje olho com tristeza por me ter metido em tal empreendimento, que será um peso para a Paróquia. Não soube profetizar e perscrutar o futuro. Hoje, não me atreveria a tal empreendimento. Peço desculpa pela minha visão curta em relação ao futuro. 
Os mais novos já não se lembram de mim; os mais adultos lembram-se de mim e eu guardo-os no baú das minhas memórias; os que já partiram, Deus os tenha no seu Reino. Peço que me desculpem dos erros cometidos. Um abraço de muito amor para todos.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Coisas... pessoais e...

 

Andrea Soares- ex-professora

Coisas... pessoais e (des)conexas

Uma pergunta: qual será a resposta para todas as perguntas que fazemos em relação a este 2020?
Um sonho: poder voltar a ser tudo como antes
Uma pessoa: os meus pais
Uma alegria: poder acordar todos os dias ao lado dos Meus
Um pensamento: pensar que éramos tão felizes
Uma preocupação: o futuro
Uma paixão: a música
Um lugar: vários, aqueles que me trazem as melhores recordações
Uma irritação: gente que se acha superior
Uma saudade: os tempos da minha infância

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Bênção do Cemitério

No pretérito sábado, foi feita a bênção do alargamento do cemitério da Paróquia e Freguesia de Vila Fernando pelo Pároco, Presidente da Junta, Presidente da Câmara e demais Vereadores.



 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Retrospectiva(s)

O tempo passa,
as lembranças permanecem 
esbroadas no frenesim do presente. 
Olhamos e, atónitos, reconhecemos 
o eu, o outro, as circunstâncias… 
Agora, mais entendidos nas coisas da Vida, 
matutamos o ontem e, assoberbados pelo existente, 
presumimos o amanhã, desassossegados… O tempo, esse… pula e avança.

 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

A ti... Amigo

37 invernos! Estás sabido!
 Retiraste-te do teatro do mundo, mas perduras no âmago dos nossos entusiasmos- concretos, reais. Retiraste-te do nosso vislumbre, mas perduras na nossa afeição. Retiraste-te das nossas junções, mas perduras nos nossos laços e entrelaços. Retiraste-te... mas ficas, sempre... até o ocaso nos guiar à tua eternidade. 
Beberíamos um copo, hoje; talvez! Teríamos bebido um copo, ontem, provavelmente! Amanhã?!. decerto!.. Fá-lo-emos, sábado, onde não querias ficar "desterrado"... e falaremos sobre isto ou aquilo e sobre o mundo e o país e a Guarda e Vila Mendo-  a nossa Vila Mendo- e sobre nós e... silenciaremos e... choraremos, se for o caso. A ti Tiago, meu (nosso) Amigo, levanto os copos que não estão na fotografia: Nunc et Semper.

 

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Coisas... pessoais e...

Tiago Gomes- estudante de medicina
Coisas... pessoais e (des)conexas

Uma pergunta: qual o caminho que devo fazer? 
Um sonho: retornar à Guarda
Uma pessoa: ui, tantas... mas especialmente a minha mãe
Uma alegria: estar com o meu pai, a minha família, os meus amigos
Um pensamento: somos finitos, temos tempo limitado, mas depende só de nós fazer de cada momento infinito
Uma preocupação: a angustia que todos sentimos pela indefinição de futuro
Uma paixão: a política
Um lugar: Castanheira
Uma irritação: a intriga, o usar e abusar das pessoas
Uma saudade: conversas intermináveis que já não posso ter...
 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Entrelaços

(Jorge; Santiago; Pereira; Augusta; Vanessa; Sra. Ana Maria)
Ainda que mantendo a lonjura pela justificativa sabida, as pessoas acham-se e entrelaçam proposições na andadura própria dos seus afazeres... tão desiguais e mudáveis quanto a idade ordena. 

 

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Dia de Santo André

(Mariana)- Agosto 2019
Santo André- padroeiro de Vila Mendo

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

"GUARDA-me no coração"

 

Celebramos hoje o 821° aniversário da cidade mais alta e mais formosa de Portugal. Saibamos todos estar à altura da sua história e das suas potencialidades e das suas premências e...  temos estado?

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Viver

Berta Carreira
Nesta maré de estranhezas, feita de recolhimentos e agitação, silêncios e ruído, máscaras e transparência, saibamos serenar e dar azo ao que sabemos e, sobretudo, ao que somos.
Cuidar do Outro é cuidar de Nós e cuidar do Eu é cuidar de Todos. A vida faz-se dia a dia, hora a hora, minuto a minuto, segundo a segundo - enquanto o coração quer.
A Pandemia não altera o propósito do Viver, apenas nos confirma a vulnerabilidade da existência humana. Teremos memória para o assimilar?
Por ora, como no passado e no amanhã, cumpre-Nos cuidar, confiar, criar, reinventar e lutar. Os sonhos são feitos de detalhes corajosos.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Coisas... pessoais e...

Miguel Bandarra- empresário
Coisas... pessoais e (des)conexas

Uma pergunta: o que será realmente importante?
Um sonho: concretizar tudo aquilo a que me propus
Uma pessoa: família
Uma alegria: ser tio do Simão
Um pensamento: porquê vivermos tão agitados se são as coisas simples da vida que nos fazem realmente felizes?
Uma preocupação: o futuro do nosso país e das gerações vindouras
Uma paixão: música/ginástica
Um lugar: a mais bela e mais alta cidade de Portugal
Uma irritação: pessoas que falam alto em público
Uma saudade: de ter Saudade
 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Momentos

Tabernas do Entrudo-  a nossa Taberna do Chichorro- Fevereiro 2020

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Momentos

Vila Mendo On Tour- 2019
Pousada da Juventude da Lourinhã

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Saudades

Saudades destes momentos em que não havia as preocupações de saúde actuais. Que tempos inusitados estes... 
 

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Coisas... pessoais e...

André Pina- médico
Coisas... pessoais e (des)conexas

Uma pergunta: valerá a pena?
Um sonho: ser o que ambiciono ser
Uma pessoa: a Dona "Noémia", minha avó
Uma alegria: ser padrinho do "pequeno" Tomás
Um pensamento: a felicidade é uma viagem
Uma preocupação: não "viver no agora"
Uma paixão:  o meu Benfica
Um lugar: o "meu cantinho", localizado na Estação de Vila Fernando
Uma irritação: a saudade que vive e permanece
Uma saudade: da liberdade

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Pão

Época de semear o "pão" (centeio). Dantes, as mãos acuradas e calejadas dos homens lançavam à terra a semente, numa labuta... laboriosa e tenaz. Agora, as máquinas desembaraçam a lide e safam o corpo de canseiras escusadas.
Ao fundo, a Guarda. Mesclada com as nuvens, acoberta-se calando a nomeada porque se conhece: forte e  formosa e...  

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Livro- Pe. Manuel Igreja Dinis

O Padre Manuel Igreja editou um livro de poesia: "Caminhando se faz o caminho". Livro marcadamente autobiográfico que não esquece as suas raízes nem o seu pendor de homem da igreja, atento e sensível ao que o rodeia. Muitos destes poemas foram publicados no jornal "Amigo do Sabugal", extinto em 2019. Encontra- se à venda na Livraria Veritas.
Lembro que foi pároco da freguesia de Vila Fernando entre 1969 e 1989; tempo de uma intensa actividade pastoral e cultural que importava recordar... 
 

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Coisas... pessoais e...

Marta Duarte
- professora
Coisas... pessoais e (des)conexas

Uma pergunta: faz algum sentido?
Um sonho: realizar os meus sonhos
Uma pessoa: mãe... pai... filhos...
Uma alegria: ser mãe
Um pensamento: é tudo uma questão de perspectiva
Uma preocupação: o futuro dos meus filhos
Uma paixão: ilustração
Um lugar: frente ao mar
Uma irritação: pessoas que se limitam e limitam os outros
Uma saudade: da leveza

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Burro(s)

Quedo! Desanimado (assim se afigura, pelo menos)! Mira de soslaio! Volteia a cabeça e desconsidera quem o acara! Alheado (com trejeitos de avoado), remasca mais um pouco de erva- que a dona não há-de tardar e é forçoso atulhar o bandulho para gramar as (já duráveis) noites frias.
  

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Coisas... pessoais e...

Pedro Varandas- estudante de medicina
Coisas... pessoais e (des)conexas

Uma pergunta: o que acontece após a morte?
Um sonho: viajar pelo mundo sem ter preocupações
Uma pessoa: a minha mãe
Uma alegria: ter alcançado um dos meus sonhos: estudar medicina
Um pensamento: porque é que a vida nos traz tantos azares e é tão complicado ser genuinamente feliz
Uma preocupação: desiludir as pessoas que me rodeiam
Uma paixão: música
Um lugar: casa da minha avó materna
Uma irritação: mascar pastilhas de boca aberta
Uma saudade: convívios em grande e despreocupação antes da pandemia
 

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Vida(s)

(Augusta)
De carro na mão, avança pela rua erma presa nas suas ruminações: os afazeres assomam-se e o dia irrompe para a sua desaparição. É forçoso aligeirar o passo- antes que um qualquer estorvo a arrede do traçado. 

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Entrevista a Manuel Gonçalves

Manuel Gonçalves
, nascido em Vila Mendo, bacharel com o curso Magistério Primário e licenciado em Educação Física. Os quarenta anos de atividade profissional docente no ensino público iniciaram-se em 1981 no Ciclo Preparatório TV (CPTV) no concelho de Ponta Delgada e prosseguiram nos diferentes ciclos de escolaridade obrigatória em escolas dos concelhos de Sesimbra, Almada, Barreiro, Moita e Seixal. A atividade docente foi interrompida durante 4 anos em que exerci a tempo inteiro as funções de dirigente sindical. 

Enquanto professor, como analisas o atual estado do sistema educativo?
Nos últimos 15 anos, trabalho na escola sede de um agrupamento de escolas de vanguarda onde são testadas/experienciadas as novas ideias para a Educação: contratos de autonomia, projetos de toda a ordem, novas práticas/metodologias pedagógicas, … O início de cada ano letivo provoca-me sempre essa expetativa: o que há de novo, desta vez?
Portanto, para uma questão tão abrangente e complexa onde se pretende a opinião sobre a eficácia das políticas educativas nos diferentes graus de ensino, dir-te-ei de forma muito sucinta a expressão que melhor caracteriza o sistema educativo “em constante mudança”. 
A problemática presente vai mudar a Educação, nomeadamente o papel do professor enquanto tal? 
Curiosamente, iniciei a docência no CPTV, a designada telescola, como referi no início e, por vezes, em virtude dos tempos que vivemos devido à pandemia, interrogo-me se não acabará de igual forma com o E@D (Ensino a Distância). 
Não creio que na escolaridade obrigatória o papel do professor deixe de ter a importância que a sociedade reconhece porque as aulas síncronas terão sempre um caráter de excecionalidade e meramente circunstancial. Noutros graus de ensino, no secundário e, particularmente, no ensino superior prevejo que as aulas não presenciais ganhem especial preponderância. 

Uma mudança que implementarias (já) na Escola?
-Uma semana de formação para os EE,s, de frequência obrigatória, no início de cada ciclo de escolaridade. 
-As literacias digitais, financeira e educação para os valores seriam prioridades curriculares a considerar. 

Há muito a viver na zona de Lisboa, que imagem tens da Guarda, agora? 
A cidade da Guarda, enquanto capital de distrito, apesar da interioridade sofreu, no meu entendimento, dos mesmos problemas das cidades do litoral: cresceu mais do que devia contribuindo sobremaneira para o despovoamento das aldeias do concelho. Descaracterizou-se. 

O interior, as comunidades rurais; como vês o seu futuro? 
Para fazer um trabalho em Sociologia do Desporto, li há muitos anos a obra 3ª Vaga, de Alvin Toffler, escrita há cerca de 60 anos, onde o autor preconizava que o escritório do futuro era a própria residência. 
O teletrabalho e a imigração são janelas de oportunidade para o interior, para o repovoamento e fixação das comunidades rurais.

Onde te imaginas daqui a 10 anos?
Se houver saúde e disponibilidade financeira, imagino-me em qualquer parte do planeta, em viagem…

Uma pessoa que te tenha marcado na tua via aquando da tua juventude? 
Os meus pais. 

Uma memória de infância?
A realização de TPC,s nas escadas de uma casa na Rua do Zé Velho porque a professora me mandou para casa. 
E, como já escrevi noutras memórias, o pior dos exemplos da classe docente- a horrível professora que tive na primária. 

Que te diz Vila Mendo? 
O lugar onde nasci e cresci dentro de um agregado familiar onde se cultivavam valores; a luta pela sobrevivência generalizada da população residente nas décadas de sessenta e setenta; um lugar para voltar. 

Nota: 
Só a insistência do Luís Filipe me levou a responder a esta entrevista. 
O apreço que tenho e mais uma vez expresso pelo trabalho inigualável desenvolvido pelo agora ex-presidente da ACRVM não me permitiram outra saída para o ultimatum que me fez: “ Ou a entrevista sai até ao dia 14/10, ou então esquecemos”.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Coisas... pessoais e...


Alberto Oliveira
- sonoplasta
Coisas... pessoais e (des)conexas

Uma pergunta: quando faremos um festão, em Vila Mendo? para o ano? (são duas numa)
Um sonho: poder dar tudo a quem mais amo
Uma pessoa: a minha filha
Uma alegria: poder trabalhar no que amo fazer  
Um pensamento: antes feito que perfeito
Uma preocupação: a solidão
Uma paixão: a música
Um lugar: um palco
Uma irritação: erros ortográficos
Uma saudade: saudade eterna de meu Pai

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Entrevista a Rodrigo Costa

Rodrigo Gonçalves Costa-
 29 anos (06/07/1991), natural de Vila Mendo/Vila Fernando- Guarda. Filho de Luís Manuel Rodrigues Costa e Mariana da Conceição Corte Gonçalves Costa. Tem uma irmã, a Inês. Iniciou o percurso escolar na cidade da Guarda, na Escola de Santa Zita onde concluiu o 1º ciclo tendo passado, seguidamente pelas Escolas de Santa Clara (2º ciclo) e da Sé (3º ciclo e secundário). Em 2009 mudou-se para a cidade da Covilhã, para ingressar no curso de Ciências do Desporto na Universidade da Beira Interior- UBI. Após a conclusão da licenciatura, seguiu para o mestrado em Ensino de Educação Física na Universidade de Coimbra tendo terminado esta etapa, em 2015, na UBI. 
De momento reside na cidade da Guarda, onde trabalha na Câmara Municipal, como Nadador Salvador. É professor de Atividade Física e Desportiva no Agrupamento de Escolas da Sé. Complementa a atividade profissional como treinador de futebol no escalão de Benjamins no Núcleo Desportivo e Social (NDS) da Guarda onde também coordena todos os escalões do grupo de Escolinhas. 
Nos tempos livres, para além da ligação ao associativismo, gosta de praticar desporto, ver filmes e séries e conviver com as pessoas que para ele são importantes. 

1- Que motivações te levaram a liderar a nova Direcção da ACR Vila Mendo? 
A decisão de me candidatar à Associação Cultural e Recreativa de Vila Mendo é algo que acabo por considerar natural, tendo em conta que já fazia parte dos órgãos sociais, onde fui vogal da direção desde o ano de 2009. Apesar da naturalidade de todo o processo, esta decisão não foi tomada de ânimo leve. Refleti durante algumas semanas se devia ou não candidatar-me ao cargo de Presidente desta coletividade e foi assim que decidi entregar-me por completo a este projeto que me diz tanto. As razões foram variadas, para além do já anunciado em cima, a perda precoce do meu primo Tiago deu-me forças para me agarrar à minha terra e às minhas gentes. Ainda me faltam palavras que possam demonstrar todo o amor que sinto pelo Tiago, pela pessoa que foi, pela família que partilhamos, pelas nossas longas conversas e por todos os ensinamentos que me transmitiu. No meu coração, deixou uma grande mágoa, tal como em todos aqueles que o admiravam. Contudo, sempre soube da importância que Vila Mendo tinha para o Tiago, a paixão e o amor que tinha pela sua terra e que fazia questão de o demonstrar estivesse onde estivesse. Atrevo-me a dizer que foi um dos principais impulsionadores da minha candidatura e só com o seu apoio faria sentido. É portanto pelas minhas ligações às origens, pelo meu amor a Vila Mendo, pelo associativismo e principalmente pelo meu primo Tiago que decidi concorrer e estar neste momento a liderar a nova Direção da ACR de Vila Mendo. Este mandato será em honra a ele! 

2- Como caracterizarias a tua equipa directiva? 
A direção da ACR de Vila Mendo conta com cinco jovens de Vila Mendo, todos com fortes ligações à sua terra. É composta por dois homens e três mulheres - eu, o Élio, a Inês, a Vanessa e a Beatriz. 
Aquando da minha candidatura, sempre quis promover a igualdade de género, tendo tido conversas com variados elementos da anterior direção para que a visão fosse essa, onde me deram todo o apoio. É importante realçar que é a primeira vez, em 20 anos de Associação, que a direção é composta nestes trâmites. Afirmo que estou orgulhoso, por poder contar com jovens inteligentes, dinâmicos e com vontade de fazer mais e melhor pela nossa terra e pelas nossas gentes. 

3- Que projectos tens para a Associação? 
Pretendemos manter os projetos que a anterior direção promoveu ao longo de todos estes anos. Nomeadamente, a Festa do Chichorro, o Encontro Motard, o Dia dos Amigos de Vila Mendo, o Vila Mendo On Tour, etc. 
Estão a ser planeados espetáculos performativos, documentários e cadernos de memórias - alguns deles como forma de homenagem. 
Tencionamos alterar o logo da Associação, que está ultrapassado e obsoleto. 
Enquanto nova direção, estamos igualmente a idealizar novos projetos, que com o tempo veremos se são exequíveis. 

4- Há alguma área específica em que ireis incidir a vossa acção? 
O meu primo Tiago numa entrevista feita aqui no blogue de Vila Mendo disse: 
“À Associação cabe-lhe ser o motor de tudo isto; ser o pólo aglutinador das vontades e o pretexto para regressar mais vezes. A Associação é a nossa casa comum. Não há uma pessoa de Vila Mendo que não tenha uma casa, pois tem pelo menos a Associação que é a casa de todos nós”. É nestas palavras que nos inspiramos para o nosso ponto de partida. 
A vertente social será sempre a pedra basilar pela qual a nossa associação se irá reger. Para que tal aconteça, para que Vila Mendo não “morra”, as atividades que todos os anos se realizam, depois de analisadas e ponderadas, voltarão certamente a ser realizadas. O bar da Associação, ponto de encontro de todos os Vilamendenses, estará aberto sempre que possível para que todos possam conviver. 
O bar é de momento a área a que nos temos dedicado mais. Temos verificado situações que não são positivas para a Associação, daí a primeira medida passar por reestruturar o funcionamento e a orgânica do mesmo. 

5- Que esperas daqueles que te acompanham, que esperas das gentes de Vila Mendo? 
Tendo já referido que os elementos da direção são pessoas jovens e com ideias dinamizadores e diferentes, falta em alguns de nós alguma experiência. Eu e o Élio já estamos familiarizados com a dinâmica do associativismo, pelo que consideramos ter mais ferramentas. A Inês, a Vanessa e a Beatriz são “caloiras” no que toca à responsabilidade associada a este género de atividade. No entanto, confio plenamente nas capacidades de todos para, juntos, trabalharmos no desenvolvimento de novas atividades, aprimorando igualmente aquelas que nos têm vindo a acompanhar até aqui. 
Apesar desta juventude não ter experiência de direção, não é um obstáculo para poderem desenvolver as suas capacidades. Muito pelo contrário. Eu e o Élio vamos transmitir os nossos conhecimentos para, de forma harmoniosa, atingirmos o sucesso. Já na assembleia geral e no conselho fiscal, conto com o apoio de órgãos sociais mais experientes, que darão um importante contributo para a gestão e manutenção da Associação. Muitos deles já pertencem aos órgãos sociais da ACR desde o início da mesma. Espero que os que me acompanham passem toda a sua experiência de vida e de associativismo aos mais novos, que a “essência” de Vila Mendo continue a ser passada de geração em geração e também que apoiem e ajudem Vila Mendo a continuar nas bocas das pessoas por bons motivos, por sermos uma coletividade trabalhadora, dinâmica e ativa. 
Às pessoas de Vila Mendo peço que continuem a acreditar na associação e nesta nova equipa. Que continuem desse lado e que, sempre que possível, venham à casa que tem sempre a porta aberta. Àqueles que lhes está impossibilitada a vinda, pelos mais variados motivos, peço que não desistam de integrar um ambiente tão particular e único. Espero de vós toda a confiança para vos poder dar o melhor. 

6- Que potencialidades vislumbras na freguesia de vila Fernando? 
A freguesia de Vila Fernando apesar de ser ainda uma freguesia considerada “grande”, tendo em conta todo o nosso concelho, não dispõe de grandes tradições, não possui nada, em particular, que a diferencie. 
No entanto, tendo em conta todas as notícias que se têm vindo a desenvolver relativamente à criação de um porto seco na cidade da Guarda, penso que Vila Fernando poderia beneficiar com isso. Isto porque, Vila Fernando ao ser uma das poucas aldeias do concelho da Guarda por onde passa a linha ferroviária e que possui uma estação com infraestrutura própria que esteve ativa durantes muitos anos com grande proximidade à cidade da Guarda, com as ligações ferroviárias que por lá passam e com muito espaço em seu redor, poderia através daí extrair o máximo de proveito para o seu lado. Caberá à Junta de Freguesia demonstrar interesse em contar com esse mesmo porto seco na aldeia. Vemos os casos das aldeias nas quais a PLIE está incluída: todas elas beneficiaram com a mesma. Novos habitantes, nova vida para as aldeias. Caso a construção do porto seco avance, penso que Vila Fernando tem todo o potencial para receber uma parte dessa infraestrutura. Com isso, novos postos de trabalho serão criados o que promoverá a manutenção das pessoas no seu território e certamente a vinda de novos habitantes para a freguesia. 
Uma potencialidade já comprovada da Freguesia são as Associações inseridas na mesma. Ambas têm realizado bons trabalhos em prol da comunidade, têm sido dinamizadoras e têm vindo a promover atividades interessantes. Cabe à ACR de Vila Mendo bem como ao Clube Amigos da Freguesia de Vila Fernando unirem esforços, continuarem a trabalhar como têm vindo a fazer para que continuemos a receber curiosos vindos de todas as partes do país de modo a conhecer os costumes e as atividades realizadas por ambas. 
Uma outra ideia que poderia tornar-se uma realidade, na minha ótica, seria a criação de uma praia fluvial. Vila Fernando dispõe de espaço suficiente para criar esse tipo de recurso. Para que tal aconteça urge que, de uma vez por todas, se despolua o Rio Noéme. Uma outra aposta passaria pela criação de trilhos para atividades radicais. Passagens através do rio, aproveitando as bonitas paisagens. 

7- Como vês a Guarda, como vês o Interior como tal? 
Acredito na potencialidade do interior do país. Não podemos ser o parente pobre do litoral. 
Julgo que a aposta feita pelo governo para incentivar pessoas do litoral a deslocarem-se para o interior, com todas as vantagens associadas a essa mesma vinda, deveria ser uma opção secundária. Na minha ideia os incentivos deveriam ser sim para os que já cá estão, os que são do interior, os que cá querem continuar a fazer as suas vidas. 
Não duvido que há muito para fazer pelo interior e pelas gentes do interior: a questão da carga fiscal em bens de primeira necessidade como a água e a luz, a eliminação de portagens, a melhoria de cuidados básicos de saúde, com mais especialidades médicas, melhores condições para realização de exames e diagnósticos... Estamos “à porta” da Europa. Há tanto por onde começar e apoiar. Precisamos é que realmente se faça e se cumpra o que é prometido. 
Relativamente à Guarda, a nível económico pode ter uma importância preponderante com a sua centralidade que a liga ao país vizinho e ao resto da Europa. A aposta é clara! Tal como já referi, a criação do primeiro porto seco do país na cidade traria benefícios múltiplos à região. 
A ligação do IPG à UBI terá que ser, mais tarde ou mais cedo, uma realidade. Não se podem perder as instituições públicas de ensino que tanto jovens trazem à cidade de outras partes do país. Esses mesmos jovens dão vida à cidade, trazem dinamismo promovendo também a economia da mesma. 
A Guarda não pode cortar as asas aos jovens formados que pretendem voltar para as suas terras. Deve haver uma aposta clara no apoio ao emprego jovem, com jovens da região! 
A concretização da segunda fase das obras do Hospital da Guarda vai ao encontro do que referi atrás. Muitas vezes por falta de algumas especialidades ou pelo tempo de espera das mesmas e também por falta de meios de diagnóstico, as pessoas preferem deslocar-se para fora da cidade e para hospitais privados, nos quais terão rápido atendimento e cuidados. 
Tendo em conta o atual crescimento do turismo na região, a tão prometida revitalização do Hotel Turismo devia ser uma das ações primordiais a ser tomadas, o mais rapidamente possível, para o desenvolvimento da cidade. Traria emprego, atrairia turistas e favorecia o desenvolvimento económico da cidade. Com todas estas melhorias aqui idealizadas, considero que a Guarda teria muito a ganhar. 

8- Um sonho para Vila Mendo? 
Um sonho para Vila Mendo, no meu ponto de vista, implica sempre a participação da Associação para algo se realizar. Na vertente associativa e cultural, creio que seria possível desenvolver-se um festival de música na aldeia, tal como acontece em várias outras do nosso país. Com os apoios certos, da Câmara Municipal da Guarda, bem como da Junta de Freguesia de Vila Fernando, poderia vir a criar-se um atividade muito interessante, que seria benéfica para a aldeia, para a freguesia e para a cidade. 
Candidaturas a vários projetos europeus com o intuito de trazer cidadãos de todas as partes do mundo até Vila Mendo. Cada projeto com os seus objetivos. Algo que teremos que aguardar e pensar muito bem. 
A nível pessoal são vários os sonhos que tenho para Vila Mendo, prefiro neste momento guardá-los para mim.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Lareira

Com o tempo atreito a borrascas, a lareira retorna ao seu dever de sempre... acalora-nos e alenta-nos nos dias brumosos e demorados. O fulgor do lume aquieta-nos na mudez dos pensamentos estrepitosos: cismamos e devaneamos- que o sonho comanda a Vida... 
 

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Eleições

No pretérito dia 26, realizaram-se as eleições dos Órgãos Sociais da ACR Vila Mendo. Brevemente a entrevista ao novo presidente da direcção Rodrigo Costa.

 

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

O Campo


O gado não é propriamente manso, mas com o trato costumeiro até o mais bravio se torna ameno...

 

terça-feira, 22 de setembro de 2020

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

2 meses... sem ti... Amigo

 
Quiescente, embora com laivos de alguma petulância, Óscar permanece no meio do caminho percebendo quem passa... como que sendo o guardador das gentes de Vila Mendo. A quem não assente, vocifera uns ladros rouquenhos e demorados- que a vetustez é sabida e a canseira esmorece-o; ou talvez 
expecte que o seu dono (Tiago Gonçalves) regresse... como nós. Dois meses... desalumiados.

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Gerações

(Sara, Santiago, Sra. Teresinha)
Gerações distintas e distantes no tempo, mas aparentadas e chegadas na afinidade e identidade vilamendense...

sábado, 12 de setembro de 2020

Desusos

(Vanessa)
Ainda que desacompanhadas, as moças  gerações continuam a cumprir hábitos quase que desusados. Dantes, os tanques, para além da costumeira serventia, eram um ponto central das teias relacionais da comunidade, mormente das mulheres que agregavam ao útil o regalo de um bom parlatório... 

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Vivências

Enquanto se expecta que o pão finte e o forno abrase, cruzam-se razões e suposições sobre isto ou aquilo, sobre este ou aquela. Momentos... amenos e valorosos; amiúde, insossos e corriqueiros... como as vidas de todos nós... como a Vida.

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Futuro

O futuro da Associação, pós 26 de Setembro (data das eleições), está a ser acautelado, serenamente, como convém: necessariamente diferente, certamente melhor.

sábado, 5 de setembro de 2020

Vida(s)

No pretérito dia 3 de Setembro, nasceu a Maria Luísa. Mais uma alegria para a nossa comunidade depois de tempos desanimados e tormentosos. Aos pais, Paula Morais e ao Nosso Tiago Gonçalves, bem como aos avós um profundo abraço. Vila Mendo está mais rico. 

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Momentos

Festa de Santo André 2019- actuação dos "Volta e Meia" com a participação especial do vilamendense, Santiago Soares, na bateria.
 

sábado, 29 de agosto de 2020

Momentos

Vila Mendo On Tour 2019- Adega (aguardente) da Lourinhã

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Arranca das batatas

Pequenos e graúdos atarefados nesta labuta agrícola... de seguida, é hora dos nabos serem semeados...