quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Em jeito de balanço

Em jeito de balanço, sintético como convém, podemos descortinar várias actividades e vários momentos que concorrem para uma afirmação cada vez mais positiva e profícua da Associação. Poderíamos fazer mais e melhor? Sem dúvida; todos os que temos um papel efectivo na sua condução devemos dar mais de nós para que Vila Mendo tenha… sentido… Os tempos que se avizinham continuarão a ser difíceis, por certo. Cabe-nos a nós encontrar nas fraquezas, forças; nos obstáculos, pontes que congreguem todos aqueles que querem fazer da nossa Terra um lugar… especial… de sonhos… a cumprir…
De qualquer modo o nosso plano de intenções para 2014 é o abaixo indicado numa atitude de confiança no futuro, apesar de tudo… 
A todos os que nos ajudam, apoiam e motivam o nosso bem-haja. Bom ano.

-Matança do Porco/Festa do Chichorro - 31 de Janeiro
- I Passeio BTT- data a definir
-XI Encontro Motard– 22/23 de Maio
-Caminhada-15 de Agosto
-Torneio de Futebol7– Julho/Agosto
-Exposição Fotográfica-15 de Agosto
-Vila Mendo On Tour– 3/4 de Outubro
- I Encontro Micológico- 31 de Outubro
-Tradição e Memória: Cozer do Pão no Forno Comunitário-28 de Novembro
-(Teatro: produção original– actividade em fase de enquadramento
-Lançamento de Revista Cultural– (lançamento previsto para o pretérito dia 20 de Dezembro e adiado para este ano em data a definir)
-Lançamento do Caderno de Memórias nº2– "Figuras da Terra"- 19 de Dezembro
-Jantar de Natal– 19 de Dezembro
(Festa de Santo André– 21/22/23/24 de Agosto)

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O IMI da altitude (boas festas amargas)- por Acácio Pereira

Há dias, um conhecido restaurante da cidade da Guarda serviu-me de sobremesa um pretenso doce, de seu nome “marroquina”. Diga-se que declaradamente não vejo a relação do nome com o paladar, uma mistura de limão e açúcar, com uma fortíssima preponderância de amargo, onde o contraste é de tal modo intenso que acaba por anular a pouca doçura do mesmo.
A descrição por si só não passaria de uma experiência gustativa irrelevante não fora esta a mesma sensação de quem assistiu a uma deliberação da Assembleia Municipal da Guarda que aumentou de 0,400 para 0,450 a taxa do imposto municipal sobre imóveis – IMI a cobrar em 2015. Numa clara comparação à preponderância de paladares, não há luzes, festas ou propagandas, por mais elaboradas que elas sejam, que adocem o gosto amargo de quem vai pagar IMI no próximo ano no município da Guarda. Disse vincadamente “quem vai pagar” porque nesta equação entram quatro tipos de munícipes: aqueles para quem a medida não faz diferença – os pobres, que estão isentos, e os ricos, que têm posses; os não-residentes – por razões óbvias; e aqueles para quem a medida é duríssima – os pagantes, nos quais me incluo.
Esta é uma daquelas medidas que apetece apelidar de pornográfica, isto para se ser comedido no epíteto, porque, de facto, o apelido merecido iria muito além daquele que aqui usamos.
Desconhecendo o montante de receita a arrecadar com a medida, não há dúvida de que ela está em claro contraciclo com a realidade regional e com a condição económica dos cidadãos da Guarda, os quais já são de si penalizados com um conjunto de outras dificuldades e acréscimos de custos. Se alguém tem dificuldades de visão ou dúvidas de compreensão, aqui deixo uma entre muitas evidências: esta região inóspita e de temperaturas baixas numa grande parte do ano obriga a que as casas estejam dotadas de sistemas de aquecimento, os quais, pasme-se!, são tributados pelas finanças como acréscimo de qualidade e conforto! Como se isso fosse um luxo, o qual representasse um elevado encargo para funcionamento, gasto de gás, gasóleo, eletricidade, lenha ou outro combustível, que outras regiões não necessitassem também de consumir.
Em termos comparativos com municípios próximos, conforme quadro anexo, a Guarda é a cidade onde a taxa de IMI no próximo ano será mais alta e onde a mesma tem a maior subida. Ironicamente falando, haverá aqui alguma correlação com a altitude do local ou com a propagandeada cidade em alta! Só pode! Porque mais nada que o justifique se vislumbra.
A execução desta decisão demonstra, do ponto de vista político, duas coisas: uma oposição que não reage devidamente; e um executivo sem preocupações em promover mecanismos de apoio às famílias e à atividade económica em geral, insensível às dificuldades pelas quais os cidadãos passam e à crise que o país atravessa.
Decisões destas são boas festas amargas que os munícipes dispensariam. E que os eleitos, já agora, deveriam ter vergonha em aplicar.

Variações de IMI - Município / Ano 2013 2014
Castelo Branco 0,300 0,300- Coimbra 0,380 0,350- Covilhã 0,340 0,350- Guarda 0,400 0,450- Viseu 0,300 0,300
Consulta de dados de 18-12-2014 em: www.portaldasfinancas.gov.pt
                                                                                                 Acácio Pereira
Artigo publicado no jornal O Interior

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Vila Mendo... simplesmente.

 Vila Mendo, ao longe, coberta pela neblina, pronta a despontar... mais bela... mais venusta... mais... nossa...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Momentos (eleitorais)

 Mais dois anos de empenho e dedicação desta equipa em prol de Vila Mendo

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Curiosidades

Pêssegos em Dezembro?!. Sim... em Vila Mendo