As festas de Santo André terminaram, e com elas terminou um pouco da alegria e da agitação inerentes. Como se previa e como sempre acontece, foram dias “duros”, dias em que muitos andaram a “combater” numa “guerra” sem quartel; onde houve tempo para uma ou outra recaída, mas sempre com um espírito determinado e quase que obstinado, bem ao estilo dos de Vila Mendo…
As hostes foram abertas na semana anterior (bem… para dizer verdade, as hostes estão sempre abertas) embora oficialmente o tenham sido com o “Jantar de Curso” que se realiza, há já vários anos, na sexta-feira que antecede a festa. Este jantar tem a particularidade de todos os anos um grupo de naturais da nossa aldeia se reunir para, à mesa, confraternizar, conviver, estreitar laços, enfim, divertir-se… Este ano fomos à volta de cinquenta, só homens!!! Se tivéssemos de cumprir a lei da paridade não sei como faríamos; elas não estão muito disponíveis para nos acompanhar nestes momentos! Vá lá saber-se porquê… e nós, diga-se em abono da verdade, também não nos esforçamos para tal… Vá lá saber-se também porquê!!! Sábado, o clássico dos clássicos, o jogo Solteiros/Casados. Os Casados, como sempre, começam bem e impõem a sua classe, mas a frescura dos mais jovens dita leis no final do encontro. Domingo a Largada de touros pelas ruas da aldeia seguida de Garraiada. Um espectáculo muito bom, assistido por muita gente e com bastante adrenalina. Ambos os dias tiveram espectáculos musicais. Segunda, o habitual Torneio de Sueca (passe a imodéstia, tenho de referir os vencedores: eu e o Jorge. Uma vitória dedicada aos catedráticos da Sueca, que em palavreado são sempre vencedores!) à noite o tradicional convívio com comes e bebes e festa pela noite dentro; nalguns casos pela noite e pelo dia dentro!!
Pese embora tudo ter decorrido em harmonia e em manifesta alegria, é de referir que o programa foi um tanto ou quanto pobre. Parece-me pertinente ter mais actividades durante a festa. Actividades, ou pelo menos algumas delas, com um cariz mais cultural, até porque os espectáculos pimba, à noite, parecem “obrigatórios”. Portanto se pudermos contrabalançar uma coisa com outra, tanto melhor. Se pudermos marcar a diferença, pela positiva, em relação a outras festividades da zona, porque não fazê-lo?
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