sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Ciclo de entrevistas- Inês Costa

O meu nome é Inês Gonçalves Costa, filha de Mariana Costa e Luís Costa e neta de José Gonçalves, Lídia Engrácia Corte, Joaquim Costa e Lurdes Costa. Não menos importante, sou irmã de Rodrigo Costa e prima e sobrinha de todo um conjunto de outras personalidades, bem conhecidas em Vila Mendo.
Tenho 22 anos, nasci a 30 de Março de 1994, no Hospital Sousa Martins, na Guarda e sou natural de Vila Fernando.
Fiz o ensino primário na EB1 de Santa Zita e terminei o 12º ano na Escola Secundária da Sé, passando entretanto pela Escola de Santa Clara, onde fiz o 5º e 6º anos. Actualmente frequento a Universidade de Coimbra, onde estudo Direito.
De entre as coisas que mais gosto de fazer encontra-se a leitura. De momento estou a ler “A Luz em Agosto” de William Faulkner. Outros livros que fazem parte da minha, pequena mas estimada, colecção são “O Grande Gatsby” de F. Scott Fitzgerald e, um dos meu preferidos, “Cem Anos de Solidão” de Gabriel García Márquez.
Aliado a este gosto pela leitura, surge o gosto pela música e pelo cinema.
De entre os artistas musicais que mais ouço, de momento, estão The Kills, Joy Division, The Cure, King Krule… Em português ouço António Variações, Salto e Capitão Fausto (e muitos outros).
No que toca ao cinema, nutro um grande fascínio por este mundo. Alguns dos filmes que me são mais queridos são: “A Viagem de Chihiro”, “Amélie” e “Frank”.
O convívio com familiares e amigos também é essencial na minha vida. Não há nada como um bom almoço de família (daqueles mesmo barulhentos!) ou uma ida ao café, com os amigos, para me deixar feliz.
Para me manter em forma, ou, pelo menos tentar, gosto de nadar, modalidade que, além dos benefícios para a minha saúde, também me ajuda a descontrair.

Que motivos levaram à escolha do curso que frequentas?

A escolha do meu curso foi, sem dúvida, um percurso peculiar. Apesar de, durante a maior parte da minha curta vida querer seguir Medicina Veterinária, a ideia do Direito surgiu-me por volta do 10º ano e foi florescendo, acabando por ser o caminho que decidi seguir.
Penso que o motivo principal que me levou a escolher este curso foi o meu sentido de justiça social, a ideia de poder ajudar o mundo, pelo menos naquilo que me fosse possível. Nesse sentido, acho que a área de Direito é uma óptima ferramenta para o tentar.
Além disso, a ideia de que o Direito está ligado a muitas das áreas do nosso dia-a-dia, sem sequer nos apercebermos é muito curiosa e interessante. E é esse um dos outros motivos, tentar compreender os mecanismos que fazem com que a sociedade em que vivemos seja funcional.
Gosto também da amplitude de saídas profissionais que este curso proporciona.
Por fim, penso que a minha personalidade analítica e racional são boas ferramentas para este campo.

Como é o ambiente,  como são as dinâmicas da cidade onde estudas comparativamente com a Guarda?

Coimbra é uma cidade que vive muito ligada à Universidade e aos seus estudantes. Essa relação entre cidade e academia faz com que a primeira seja muito jovem e dinâmica. Há sempre diversas actividades em que se pode participar, podendo estas estar, ou não, relacionadas com a vida académica. É ainda uma cidade muito ligada à sua História e consegue usar isso em seu proveito.
A nossa Guarda é, em comparação, mais “madura” e tranquila. 

Que expectativas tens no términus do curso?

No fim da minha Licenciatura tenciono continuar os meus estudos em Coimbra, ingressando num Mestrado ligado ao Direito. 

Voltar à Guarda está nos teus horizontes? Porquê?
Num mundo perfeito, voltar à Guarda faria parte do meu futuro. É uma cidade muito agradável para se viver, sem o stress das grandes metrópoles. E claro, o facto de a maioria da minha família viver lá é também um factor muito importante. Além disso, é a minha cidade! Os laços emocionais e familiares são sempre fundamentais.
Mas o Futuro é imprevisível e terei que me adaptar àquilo que ele me reserva.

O que gostarias de ver concretizado em Vila Mendo?

Eu penso que Vila Mendo, apesar de ser, à primeira vista, uma aldeia muito envelhecida, tem uma alma muito jovem! 
Julgo que o maior problema da nossa bela aldeia é a falta de água potável nas habitações, o que nos leva a grandes constrangimentos, principalmente no inverno, quando as idas ao chafariz são muito desagradáveis, devido ao clima rigoroso da nossa região.

Uma mensagem aos jovens de Vila Mendo e aos Vilamendenses em geral.

Aos Vilamendenses deixo palavras que, apesar de poderem soar a clichê, não deixam de ser verdadeiras: que continuemos a ser a população unida que somos e a fazer tudo o que possamos para não deixar morrer a aldeia! E, em especial aos mais jovens, que com as competências e habilidades de cada um de nós, tentemos dar a Vila Mendo um futuro radioso, seguindo as pisadas dos que vieram antes de nós. Continuemos a amar Vila Mendo!

1 comentário:

Anónimo disse...

gosto desta jovem!!: "continuemos a amar Vila mendo", É isso mesmo.