quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Pessoas: Políticos e política(s)- o fim dos partidos?

espécie de ensaio- 1º parte- (no seguimento de outra reflexão “Vida e(m) pandemia” publicada aqui nos dias 25 de Junho, 2 de Abril e 5 de Fevereiro de 2021)

Vivemos em democracia ainda nem há cinquenta anos, pelo que na psique profunda do povo português este viver em sociedade é algo talvez pouco maturado, não muito estruturado, provavelmente pouco pensado.
Como vemos a política? Como a experienciamos, agora? Como a projectamos, no futuro? Certamente que cada qual tem a sua opinião sobre ela: cada um tem a sua “política” em relação à política… mas enquanto nação-pátria é um amor recente, isto da política-democrática; como tal, precisa ser cuidado, sistematizado e orientado para o bem-comum. E aqui bem-comum é A palavra, pois a política como tal só adquire pleno sentido quando está e pugna pelo aconchego individual e colectivo das gentes. Mas o que é o bem-comum? Poderemos dizer, de forma simplista, que será tudo aquilo que promova o equilíbrio e o desenvolvimento harmonioso das sociedades e que vá de encontro às aspirações de todos ou da maior parte das pessoas que compõem as diferentes comunidades. Não raras vezes, o bem-comum colide com os interesses individuais de uns quantos e é aqui que a política-política tem de prevalecer e não transigir.
De facto, ela é feita por políticos; melhor, por pessoas, acima de tudo. Mas que pessoas temos na política e que política temos nas pessoas? Quem são aqueles que estão ao serviço da causa pública? Que percepções as gentes têm deles? Questões de não fácil resposta. Realmente, aquilo que vai transparecendo ao longo de séculos da nossa existência enquanto povo é a de que os políticos não são confiáveis; ora se a norma (ou pelo menos a sua percepção) é esta, que esperar das acções concretas deles? Pouco, provavelmente. E é aqui que reside, talvez, o facto de continuadamente, ao longo da história de Portugal, estarmos na cauda do progresso e desenvolvimento: se as pessoas não confiam em quem os lidera, dificilmente se deixam liderar bem; dificilmente fazem mais e melhor com consequências na produtividade, no empenho maior para um país superlativo… Mas isto quererá dizer que o problema sistemático de Portugal são as elites? Também, mas (se calhar) não só: as elites são, em última instância, produto/resultado daquilo que somos enquanto povo. Se elas não servem, serviremos nós enquanto sociedade? Serviremos, cada um de nós (enquanto indivíduos) para a(s) comunidade(s)?!.
É através das eleições e do voto que podemos colocar e retirar quem entendermos nos lugares de decisão. Porque não o fazemos, votando? Porque nos abstemos? Porque há um desinteresse (desencanto) generalizado na Coisa Pública? Certamente que o modo como os Partidos se posicionam e intervêm pode ser explicativo. De tão herméticos que são (naquilo que é o carreirismo, seguidismo, até obscurantismo) só perpassa para a opinião pública os dislates e os disparates de uns quantos que desanimam qualquer veleidade de muitos para serem inovadores e prossecutores de acções válidas, com reflexo profícuo na vida das pessoas-pessoa. Os partidos tornam-se num conjunto de uns quantos arregimentados (quais adeptos de clube de futebol) que nos meandros do poder nos vão (des)governando numa lógica de sobrevivência individual e partidária, tantas vezes contrária ao tal bem-comum- de que são expressão máxima a corrupção, as ilegalidades, abuso de poder, a falta gritante de ética e transparência…
É recorrente ouvir referir que se é verdade que se pode votar em a,b,c ou d, também é verdade que só votamos naqueles que previamente foram escolhidos e seleccionados mediante requisitos, processos, por vezes, dúbios e inusitados. Nesta medida, se está diagnosticada a enfermidade democrática nos partidos (e se é pouco crível que se regenerem, pelo menos a curto prazo), que fazer para que a democracia sobreviva aos solavancos do presente?
Não será, provavelmente, a solução, mas poderá ser uma das respostas: a emergência e a consolidação dos movimentos independentes (verdadeiramente) que nasçam, cresçam, cumpram o seu papel e tenham o seu fim; ou se renovem sistematicamente em pessoas e ideias, numa lógica transformativa deles próprios para operarem eficaz e fielmente na realidade. Esta renovação intrínseca e ulterior seria extremamente benéfica à causa pública, delimitando, por certo, compadrios e amiguismos instalados, promovendo a competência, o conhecimento e o serviço ao Outro numa lógica desinteressada mas interessada nas coisas da Pólis. Depois algumas medidas específicas: aumento dos mandatos para 6/7 anos e implementação do mandato único sem possibilidade de reeleição ou nomeação, promovendo assim uma constante alternância, impedindo o “assalto” a cargos de poder indefinida e abusivamente, possibilitando que gente competente, capaz e motivada pudesse exercer cargos que, agora, jamais alcançará. Este poderá ser o/um caminho. Doutro modo, antevê-se num futuro próximo grandes agitações de massas, descontentes com a situação económica e social que todos os dias as tolhe na sua liberdade e aspirações; e isto amplificado pelas redes sociais (comunicação social) que instigam a confusão e o atrito, por uma contrainformação galopante e desinformação paradoxal nesta época altamente globalizada e instantânea (sabemos de tudo em todo o lado e em todo o momento, mas, muitas vezes- porque impreparados e bombardeados- manipulados).
Os partidos políticos tiveram o seu tempo (se calhar, ainda têm o seu lugar), mas outros novos tempos surgem inexoravelmente e ou se adaptam ou definham… esperando nós que o país não definhe com eles.
É caso para perguntar: será o fim dos partidos? Se for, a que custo? Se o não for, o que advirá? No fundo, que Portugal-outro queremos?

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

sábado, 25 de dezembro de 2021

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

sábado, 18 de dezembro de 2021

Momentos

Avó e netos, num simples passeio simples...

 

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Bruma(s)

O sol reluz na Guarda primeiro. Vila Mendo, acobertada pela bruma, espera, sossegada e augusta, o alumio...

 

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

A Ti... Amigo Tiago Gonçalves

(38 anos, hoje.)
A vida o que é, senão princípio do fim? Fim que é (re)começo para aqueles que esperam a eternidade da existência.
Vida, acto contínuo no descontínuo… dos pensamentos, das percepções, dos sentimentos; das emoções, das acções… concretizadas, irrealizadas.
Somos aquilo que somos… somos as nossas coerências e incoerências, as nossas certezas, dúvidas e tristezas; as nossas alegrias, venturas e desventuras.
Somos… os nossos sonhos… vividos e por viver… somos os caminhos que traçamos, que andamos… que desejamos, muito.
Somos… donde começamos, donde crescemos, donde estamos, donde vamos… donde nos recordam, donde nos amam… somos de quem não se esquece… de nós. Somos… donde passamos, dos lugares que gostamos, dos lugares que nos transformam e que transformamos.
Somos… os lugares que nos acalentam o coração e a razão… somos os lugares que nos marcam e se deixam marcar… os lugares das pessoas com as pessoas… que nos enchem as medidas ou nos desgostam, por vezes.
Somos tanto, que de tanto pouco, realmente, importa.
Importam os sorrisos francos, as palavras certas, os reparos honestos. Importa o abraço sentido… o olhar atento, o respeito amadurecido… Importamos todos e cada um de nós.
Somos o Ontem! Somos o Hoje! Somos o Amanhã!
Hoje, somos TU: Tiago! Contigo NUNC et SEMPER!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

ao Noéme (Noémi)

(Fotografia de Henrique Nascimento)
Sei de um rio…
do rio da minha inocência
presente e constante
no pular de um menino,
inquieto.

Sei de um rio…
do rio da minha juventude
doce e suave
nos amores à sua beira,
consumados.

Sei de um rio…
do rio da minha existência
choroso e queixoso
no destino calhado,
maculado.

Sei de um rio…
do rio do meu amanhã,
ditoso
na memória da gente.
Sei- te Noéme!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Lides

As lides do campo não expectam, não esmorecem, não findam... subsistem... ao alheamento (do) Interior- ermo.

 

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Caminho

que caminhos excedemos
que caminhos urdimos
que caminhos transcendemos?
que caminhos renegamos
que caminhos cerceamos
que caminhos, caminhamos?
que Caminho?

terça-feira, 23 de novembro de 2021

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Coisas da Vida

Faleceu, na passada quarta-feira, o Carlos Alberto Nunes (mais conhecido por Cali), aos 56 anos, vítima de um acidente agrícola. Natural da Quinta de Cima, deixa saudades aos seus amigos pela boa pessoa que era. O funeral é no sábado, às 11 da manhã, em Vila Fernando. Aos familiares, os pêsames.

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Homenagem a Tiago Gonçalves

No âmbito das comemorações do dia da Cidade da Guarda, pelas 15h30 em Vila Mendo: com um "pequeno apontamento poético".

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

terça-feira, 9 de novembro de 2021

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Destino(s)

Casas desacolhidas
pedras caídas
sôfregas,
de gente
que as desfrute.
largadas no porvir
calado,
choram
o existir.
até quando?  

terça-feira, 2 de novembro de 2021

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

terça-feira, 26 de outubro de 2021

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Retalhos da Vida

Expressivos, cão e Santiago galhofam sobremaneira. Correm, saltam, param, descansam e... reencetam a recreação. Os circunstantes, afadigados pelo rebuliço, abancam degustando umas nozes cobiçosas; expectando (crédulos) o remate do alarido... que tarda!
Pequenos retalhos da Vida... em Vila Mendo! 
 

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Vacinação

Vacinação da gripe no Centro Juvenil e Social de Vila Fernando (Centro de Dia)
 

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

A Freguesia de Vila Fernando no séc. XVIII

Graça Sousa
- professora
Casamentos – Parte 4 (2ªparte)

lAssinaturas das testemunhas

Nesta época, os padrinhos e as madrinhas nem sempre eram mencionados pelos Vigários ou por quem os substituísse. No entanto, havia quase sempre referência aos nomes das testemunhas que assinavam no fim de cada assento. Era frequente serem padres que assistiam à cerimónia, mas muitas pessoas (sempre do sexo masculino), residentes na freguesia, desempenharam esse papel. Algumas não sabiam escrever e assinavam com uma cruz, uma estrela ou outro símbolo; outras redigiam o seu nome com dificuldade como se não soubessem escrever mais nada; outras, no entanto, traçavam lindas assinaturas que nos mostram que o analfabetismo talvez não estivesse tão presente na nossa freguesia como poderíamos imaginar.
Aquilo que se segue é uma amostra de algumas destas últimas assinaturas. Os autores residiam todos na freguesia de Vila Fernando.













quarta-feira, 13 de outubro de 2021

A Freguesia de Vila Fernando no séc. XVIII

Graça Sousa
- professora

Casamentos – Parte 4 (1ªparte)

lAssinaturas das testemunhas
Nesta época, os padrinhos e as madrinhas nem sempre eram mencionados pelos Vigários ou por quem os substituísse. No entanto, havia quase sempre referência aos nomes das testemunhas que assinavam no fim de cada assento. Era frequente serem padres que assistiam à cerimónia, mas muitas pessoas (sempre do sexo masculino), residentes na freguesia, desempenharam esse papel. Algumas não sabiam escrever e assinavam com uma cruz, uma estrela ou outro símbolo; outras redigiam o seu nome com dificuldade como se não soubessem escrever mais nada; outras, no entanto, traçavam lindas assinaturas que nos mostram que o analfabetismo talvez não estivesse tão presente na nossa freguesia como poderíamos imaginar.
Aquilo que se segue é uma amostra de algumas destas últimas assinaturas. Os autores residiam todos na freguesia de Vila Fernando.
 
      Manuel Miguel-1718   José de abreu-1799

sábado, 9 de outubro de 2021

Rememoracões

 

(Fotografia de Dulce Leal)
Equipa de Vila Mendo: Agosto de 1991 na festa de Vila Fernando (à noite)
Em cima: Victor Soares, Júlio, Paulo, Stéphane
Em baixo: Carlos Gonçalves, Zé Eduardo, Zé 

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Retalhos da Vida

Maria "do Tróia"
Dia de eleições. Enquanto alguns (por entre uns tragos valentes) linguarejam sobre desfechos e possibilidades, Maria persevera no seu propósito: o gado está com a larica e não há-de soçobrar à míngua. Saco numa mão, pau na outra; os cães atados a uma guita. Ligeira, avança até um qualquer lameiro verdejante que se lhe apresente de modas... "Boa tarde"- "Boa tarde" deixando antever um sorriso rasgado... até porque (segundo dizem) já exerceu o acto de cidadania. E de que maneira: devidamente adereçada com um boné de uma candidatura!..  "cabras d´um raio"... "cães do diabo"...
 Pequenos retalhos da Vida... em Vila Mendo.

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Eleições- resultados

Na Guarda, a Câmara foi ganha pelo movimento independente Pela Guarda.

 

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Entrevista a Sérgio Costa- movimento Pela Guarda

O que o levou a candidatar-se à Câmara numa lista independente?
Essencialmente a vontade de continuar a servir a cidade e o concelho da Guarda. Até há cerca de 2 anos trabalhei de forma ativa e empenhada pelo desenvolvimento do concelho da Guarda. Através da candidatura do Movimento Independente Pela Guarda quero acompanhar e terminar os projectos que comecei, quero dar início a outros que já estavam delineados e prontos para avançar. Juntamente com a minha equipa quero retomar o desenvolvimento do concelho.
Move-me o amor à Guarda, cidade que me acolheu há 27 anos, e que ambiciono ver crescer. Movem-me todos os guardenses que ouço agora mas que sempre tive o cuidado de ouvir enquanto exerci funções de vereador. Não sou homem de gabinete, gosto de sair à rua, conviver e ouvir as pessoas porque isso me ensina a servi-las melhor.

As candidaturas e os movimentos independentes serão o futuro da democracia?
Acredito que as candidaturas independentes são uma mais valia para a democracia e são uma boa forma de integrar cidadãos, ditos comuns, na vida política ativa e, assim contar com o seu contributo para o desenvolvimento da sua cidade e do seu concelho. A política ganha com uma cidadania ativa e participativa, afinal é para os cidadãos e em prol dos cidadãos que qualquer órgão autárquico deve trabalhar.
No entanto, tenho que partilhar com todos que organizar uma candidatura independente em Portugal é um trabalho hercúleo. A lei é demasiado exigente, extremamente técnica e elaborada, vai a detalhes ínfimos, que por vezes nem fazem sentido, mas que é obrigatório cumprir para que se possa apresentar uma lista independente. Digo-vos que não foi fácil mas acredito que vai valer a pena.
Poderão sim, ser o futuro da democracia se as leis forem revistas, pois com as leis actuais é necessário muito conhecimento e um rigor escrupuloso para conseguir avançar com um movimento independente.

Como caracterizaria a equipa que lidera?
Olho para a equipa que lidero e sinto um orgulho enorme. Estou acompanhado de homens e mulheres resilientes, com enorme capacidade de trabalho e com uma grande vontade de transformar a Guarda para o futuro.
Somos uma grande equipa de trabalho. O movimento Pela Guarda tem 360 pessoas nas suas candidaturas e todas elas são importantes e todas são tratadas de forma exactamente igual. O nosso programa foi construído por todos e para todos. É assim que se deve trabalhar, é assim que vamos trabalhar sempre, em equipa.

Que problemas e desafios a Guarda enfrenta?
A Guarda, como outros concelhos do interior, enfrenta o problema da despovoamento, da falta de população. Este problema representa um desafio! O desafio é atrair mais investimento e consequentemente mais pessoas.
Temos de saber atrair e fixar novas empresas. Esse é um trabalho essencial e valioso que seremos capazes de fazer.
Ao trazermos mais empresas, estaremos a contribuir para a criação de novos postos de trabalho e assim a garantir o futuro das gerações activas que cá vivem e queiram vir a viver. Na Guarda poderão trabalhar, criar a sua família e ter uma excelente qualidade de vida.
Seremos capazes de garantir o crescimento do concelho, o futuro dos nossos jovens e, como consequência, proporcionar uma vida melhor dos nossos idosos que não terão de ver partir os seus familiares à procura de melhores condições de vida.

A Guarda, tem futuro?
Claro que a Guarda tem futuro! Acreditamos na Guarda, nas pessoas da Guarda.
E, porque acreditamos na Guarda, temos um programa ambicioso, mas exequível, que visa o desenvolvimento sustentável da cidade e do concelho. Por isso mesmo apostamos em oito grandes áreas com diferentes propostas, desde a Economia e Inovação, passando pela Saúde, a Educação e a Coesão Social. É para nós essencial garantir, com medidas concretas no presente, o futuro do nosso concelho através de uma aposta clara na Juventude, no Desporto e no Ambiente, respeitando sempre o nosso passado com a promoção da Cultura, defesa do Património e estímulo do Turismo. Uma cidade e um concelho mais limpos e bonitos, com melhores acessibilidades para todos, estimulando a qualidade de vida de todos os cidadãos.
Estamos prontos para trabalhar Pela Guarda, com todos e para todos! Têm a nossa palavra!

A poluição do rio Noéme: que fazer?
Despoluir, claro. Connosco as linhas de água vão ser despoluídas, não pode ser de outra forma. Queremos um ambiente melhor e as linhas de água são essenciais.
É primordial criar um plano para a despoluição das linhas de água, não só do Rio Noéme, mas de todo o Concelho. Mas não apenas avançaremos com a despoluição, como criaremos um programa de incentivos para a recuperação dos açudes abandonados, de espaços de lazer e de valorização dos caminhos existentes ao longo das margens, de forma a que todos nós e quem nos visita possa usufruir das belezas naturais existentes nos nossos cursos de água.

Que lhe diz Vila Mendo?
Vila Mendo é uma aldeia que me diz muito, quer ao nível pessoal ou profissional, sem esquecer o trabalho desenvolvido enquanto vereador e responsável por diversos projetos que todos bem conhecem.
A são inúmeras as vezes que estive em Vila Mendo, falando com todos vós e convivendo convosco. Neste aspeto tenho de destacar o trabalho desenvolvido pela Associação de Vila Mendo, os corpos sociais e todos os sócios. Esse extraordinário empenho e dedicação são fundamentais para a continuação das dinâmicas a que a todos nós já nos habituaram, sempre com um novo dinamismo e superação.
Podem contar sempre comigo e com a equipa do Movimento Independente Pela Guarda para vos apoiar e ajudar na concretização dos vossos anseios.
Continuaremos, sem dúvida, a encontrarmo-nos para trabalharmos juntos, para vos ouvir, para estar com todos vós em qualquer lugar, mas sobretudo em Vila Mendo.

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Entrevista a Chaves Monteiro- candidato à Câmara da Guarda- PSD

Com que objetivos se recandidata à Câmara da Guarda?
Esta é a minha primeira candidatura à presidência da Câmara Municipal da Guarda. Era vice-presidente e, em 2019, após as eleições para o Parlamento Europeu, assumi o cargo de presidente.
Sou candidato a estas autárquicas porque quero continuar a transformar o concelho da Guarda e a conduzi-lo em direção a um grande ciclo de aumento da qualidade de vida. É necessário dar continuidade à política de atração de investimento, de criação de postos de trabalho e de subida sustentada do rendimento médio “per capita” dos guardenses.
É preciso preservar esta dinâmica e este espírito de desenvolvimento: nunca a cidade e o concelho atraíram tanto investimento, o qual criou novos empregos qualificados e atraiu novas famílias, novos estudantes e uma nova movimentação social.

Que balanço faz do tempo em que assumiu a presidência?
Um balanço muito positivo! Acelerámos a economia local, criámos condições para atrair investimento produtivo, tecnológico e gerador de emprego. Em 2019 e 2020 conseguimos trazer para o concelho 100 milhões de euros de investimento, os quais criaram mais de 500 novos empregos diretos. Só neste ano de 2021 trouxemos para a Guarda investimentos privados e públicos que representam mais de 900 postos de trabalho diretos e muito qualificados.
A Câmara Municipal da Guarda ultrapassou em definitivo a fragilidade financeira e os erros políticos do passado, tendo reduzido o peso da dívida, dos impostos e das taxas municipais. O município abandonou os padrões de estagnação das décadas anteriores e lançou a nova dinâmica que o está a conduzir num ciclo virtuoso de aumento de qualidade de vida para os habitantes que residem, tanto no centro da cidade, como nas freguesias rurais.

Quais os problemas e desafios que a Guarda enfrenta?
Encontramos fragilidades sobretudo no emprego. Eu e a minha equipa temo-nos empenhado a fundo na criação de condições para atrair investimento produtivo, tecnológico e gerador de emprego qualificado para a Guarda.
Será criada uma Zona Económica Especial na Guarda, à semelhança das que existem em Espanha ou no Canadá, nas quais as vantagens fiscais e logísticas atraem investimento industrial para o interior.
Vamos continuar a atrair investimentos em meios de transporte ligados à mobilidade elétrica e novas unidades de indústria automóvel. Iremos evoluir o “cluster automóvel” do concelho para um “cluster da mobilidade”, instalando na Guarda fábricas de outros meios de transporte ligados à mobilidade elétrica.
Temos de continuar a apoiar as gerações mais jovens com vocação empresarial agrícola para transformarem a agricultura hoje praticada nas freguesias numa agricultura empresarial competitiva e lucrativa. Por isso, iremos criar uma agricultura empresarial na parte alta do concelho, na zona que vai de Jarmelo, a Marmeleiro e a Santana da Azinha.

Um compromisso para com a Guarda?
Temos vários compromissos, por isso permitam-me que destaque três grandes áreas: investimento e emprego, saúde e turismo.
Vamos continuar totalmente apostados na consolidação da Plataforma Logística e em transformar a Guarda no maior porto seco da fronteira Portugal-Espanha.
Vamos instalar na Guarda um hospital privado, o qual irá atrair mais médicos, mais enfermeiros e mais técnicos especializados em saúde. Vamos proporcionar o acesso dos guardenses a exames, diagnósticos e cuidados de saúde diferenciados semelhantes aos de Coimbra, Lisboa e Porto.
Iremos também desenvolver um “Plano Estratégico Integrado de Desenvolvimento Turístico”, o qual irá colocar a Guarda na rota dos turistas que visitam Portugal e tornar a sua oferta mais competitiva.
Por último – mas não menos importante! – quero destacar a candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura em 2027. É um projeto determinante para a transformação desta cidade numa centralidade cultural nacional e ibérica.

A poluição do Rio Noéme: que fazer?
Está em andamento um plano abrangente para a despoluição do Rio Noéme, em conjunto com as empresas da cidade. O projeto irá permitir fazer a monitorização das empresas que mais contribuem para a poluição e criar medidas de forma a minimizar a massa poluente. Estão envolvidos neste plano tanto empresas, como entidades reguladoras da área do ambiente e dos recursos hídricos.

Vila Mendo, que lhe diz?
Já fizemos um investimento de mais de 600 mil euros em infraestruturas e saneamento para melhorar a qualidade de vida dos habitantes de Vila Mendo.
Esta aldeia está bem presente na memória desta equipa, pois desde há pelo menos 8 anos que um destacado militante social democrata que lamentavelmente nos deixou, fez um grande esforço de dinamização da aldeia e das suas potencialidades, juntamente com os elementos da associação de Vila Mendo. Certamente que no futuro, continuaremos a ter especial atenção para com todos os seus habitantes.
Estamos totalmente focados em dar resposta às necessidades de cada uma das 43 freguesias e suas anexas, que compõem o município: olhamos para a Guarda como um todo!

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Entrevista a Maria do Carmo- Candidata à junta pelo PSD

(Nos próximos dias, "entrevistas" a Luís Couto, Chaves Monteiro e Sérgio Costa)

Quem é Maria do Carmo Gonçalves?
Maria do Carmo Gonçalves é uma filha da terra. Nascida e criada em Vila Fernando- Quinta de Cima, de onde só saiu para estudar e onde regressava todos os fins-de-semana. Tenho 63 anos de idade, sou casada, tenho dois filhos, Tiago Gonçalves e João Gonçalves, avó de duas netas, a Maria Rita e a Maria Luísa. Sou Professora do 1º ciclo há 40 anos e às vezes agricultora. Quando casei, com Manuel da Corte Gonçalves, fui viver para Vila Mendo onde resido quase há 40 anos.

Depois de ter pertencido a três executivos, o que a leva a concorrer a presidente de junta?
A minha determinação e vontade levam-me à candidatura à Freguesia da nossa Terra. Quero continuar a participar na renovação da freguesia, melhorando o bem-estar e a qualidade de vida das nossas gentes. O respeito e o orgulho que esta terra merece fala mais alto e obriga-me assumir este novo compromisso com todos. Move-me o amor à terra, que me viu nascer e crescer, e um querer sem limites para que Vila Fernando não pare no tempo.

Como descreveria a equipa que lidera?
A equipa que lidero é o espelho da força e determinação que pretendo imprimir nos próximos quatro anos para o desenvolvimento da nossa freguesia. É o reflexo do empenho e dedicação na construção de uma freguesia onde jovens e menos jovens gostem de viver e permanecer.

As comunidades rurais têm futuro?
A crise sanitária que vivemos e estamos brevemente a ultrapassar vai, em meu entender, trazer oportunidades únicas aos territórios de baixa densidade. O Plano de Resiliência aprovado pela Comissão Europeia destaca as zonas rurais como pólos a ter em consideração nesta "bazuca" Europeia. Em estreita proximidade com o futuro executivo da Câmara, liderado pelo Drº Carlos Chaves Monteiro, iremos promover:
1) o acesso a serviços e na dinamização da inovação social;
2) Com a finalização junto do mercado, zona das levadas, da estrutura da fibra ótica, orientaremos a melhoria da conetividade, através do acesso digital , ao tele- trabalho (por ex.) dotando a freguesia de uma capacidade única no concelho da Guarda como uma freguesia digital, estando aqui um fator de atratibilidade;
3) Desenvolver com as associações locais a diversificação das atividades económicas e pela melhoria do valor acrescentado da agricultura.
4) Requalificar a zona do mercado provocando no final deste mandato uma imagem arborizada com circuitos de manutenção e iniciar o processo de requalificação das margens do rio Noéme através da elaboração de um projeto estruturante em colaboração com o Município da Guarda.
O Futuro está nestas e outras propostas que fixem e estimulem a vinda de pessoas à nossa Freguesia.

Que projecto se compromete a implementar na freguesia?
Queria, ainda, partilhar convosco a excelente parceria que existiu ao longo destes 8 anos entre a freguesia de Vila Fernando e o Município da Guarda liderado, agora, pelo Drº Carlos Chaves Monteiro. Reclamamos durante cerca de 38 anos por duas necessidades básicas na nossa terra: abastecimento de água e saneamento. Fruto da excelente relação entre a nossa freguesia e o Município da Guarda podemos evidenciar e afirmar que, quase a totalidade das anexas foram contempladas com abastecimento de água e saneamento bem como a requalificação da rede viária de toda a Freguesia.
Atualmente podemos focar a nossa orientação para outros níveis de investimento : turismo da natureza com a criação de trilhos entre freguesias, parque arbóreo junto à zona do mercado com um circuito de manutenção e zona de lazer e finalmente criar o espaço cultural da Freguesia: onde estará incluído o espaço biblioteca, museu e mediateca.

Como vê a corrida autárquica na Guarda?
Confronto democrático normal entre os diversos candidatos aos diferentes órgãos autárquicos a que se propõem ser eleitos.

Uma mensagem aos eleitores da freguesia?
Queremos fazer mais e melhor, unindo esforços, congregando vontades e trabalhando em prol de uma freguesia UNIDA e com visão de FUTURO.

Que lhe diz Vila Mendo?
Vila Mendo é a terra que adotei para viver e onde fui bem recebida por todos. É a terra onde os meus filhos cresceram, brincaram e criaram raízes. É a terra pela qual eu lutei, nestes últimos 12 anos para que as pessoas tivessem melhores condições de vida e fossem mais felizes. Quero continuar a fazer parte da mudança de Vila Mendo e de toda a freguesia.

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Entrevistas

Brevemente, as (espécies) de entrevistas autárquicas (algumas).

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

A Freguesia de Vila Fernando no séc. XVIII

Graça Sousa- professora

 Casamentos- 3ª parte (cont.)

l Os apelidos de noivos e noivas eram muito variados:

Abreu, Afonso, Aguiar, Almeida, Álvares, Andrade, André, Antunes, Azevedo, Cabral, Cardoso, Carvalho, Cavaleiro, Costa, Crespo, Cruz, Cunha, Dias, Domingues, Duarte, Esteves, Fernandes, Ferreira, Figueiredo, Fonseca, Francisco(a), Gil, Gomes, Gonçalves, Gracia, João, Jorge, Lopes, Lourenço(a), Luís, Magalhães, Marques, Martins, Matos, Melo, Mendes, Miguel, Monteiro, Morais, Moreira, Moura, Neves, Nunes, Paulo, Pereira, Pina, Pinheiro, Pires, Ramos, Reis, Rodrigues, Santos, Saraiva, Silva, Simão, Simões, Soares, Teles, Teixeira, Tenreiro, Valente, Vasco, Veiga, Vicente…









Contudo, alguns estavam bem enraizados na freguesia. É o caso de Gonçalves, Fernandes ou João. Os apelidos mais frequentes dos noivos eram Gonçalves (300), Fernandes (132), João (112), Francisco (39), Miguel (35), Costa (31), Marques (27) e Martins (27). Para as noivas, temos Gonçalves (275), João (145), Fernandes (86), Miguel (62), Marques (45), Antunes (30), Jorge (24) e Pires (21).


l Como havia muitos nomes iguais ou semelhantes, as profissões, as características físicas ou psicológicas, a idade, o local de origem ou de residência de cada um eram utilizados como forma de diferenciação. Algumas dessas palavras são-nos já estranhas porque caíram em desuso e já não conseguimos abarcar o seu real significado.


Profissões
Ferreiro (VF), Serralheiro (VM), Estudante (VF), Tecelão (Qta Meio, Qta Cima, Qta JD), Moleiro (Qta JD), Pastor (PR, Adão), Soldado (Qta Cima, Qta JD, VF), Estanqueiro (VM), Almocreve (Alb), Alfaiate (Alb, VF, Qta Meio, PR, Mte Carreto), Barbeiro (VF, PR), Escrivão (Adão), Sapateiro (VF), Condessa (VF), Cavaleiro (PR), Violeiro (Guarda)

Origem ou residência
das Poldras (VM, Alb), do Lagar (Alb), da Escada (Qta Cima, Alb), da de Moura (PR), da Varanda (Adão), da Serra (VM, Adão), o Castelhano (Alb), da Igreja (VF), da Fonte (Qta Cima, Alb), da Moreira (VF), das Eiras (Adão), das Moutas (Adão), da Quelha (Alb, da Qta Cima), das Naves (VF), do Cimo (VF, Mte Carreto, Adão), do Fundo (VF), do Forno (Alb)

Características físicas ou psicológicas / Idade
moreno (Alb), o valente (Adão, VF), orca (Qta JD), seco (Alb), basulo (PR), o calvo (Qta Cima), mocho (PR), o crespo (VM, VF, Alb), o ruço (VF), a mouca (Alb), vermelho (VF), do cornelho (Alb), inverna (VF), botelho (VM), o cego (Adão), o louro (VF), o rico (Adão), chicana (VF, VM, Adão), a pomba (Adão), dos cravos (VM), cancela (Qta JD) remédio (PR), o neto, o moço, o velho


l Vigários, curas e capelães

Além do Vigário, que residia em Vila Fernando e que estava dependente do Tesoureiro-mor da Sé da Guarda, havia normalmente um padre cura (que ajudava o Vigário e o substituía quando era necessário) e padres capelães no Adão, em Albardo e no Roto. Encontramos ainda referências a outros padres que estavam de passagem ou que eram familiares / amigos dos noivos ou dos Vigários e Curas. Eram eles que, habitualmente, assinavam os assentos como testemunhas.

Vigários

Vig. António Tenreiro Cabral – 1674-1712

Vig. Manuel Nunes – 1713-1720

Vig. Policarpo da Cruz – 1720-1759

Vig. Manuel Rodrigues Leitão – 1760-1767

Vig. Agostinho Pereira da Silva – 1768-1771

Vig. Francisco José Antunes – 1773-1783

Vig. Agostinho Pereira da Silva – 1784-…


sábado, 11 de setembro de 2021

Ensaio

Residência artística- Eixo A25- Rede de criação e Programação-Guarda (Vila Mendo)



 

terça-feira, 7 de setembro de 2021

(sem) peneiras

O dia peregrina para o seu desfecho, mas, no meio da rua e por entre um prosear vivente, as labutas agrícolas têm de se empreender: o feijão é peneirado... sem "peneiras"!..
João, Maria dos Anjos, Sra. Ana Maria, Zé Albino, Cristina
 

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Residência artística- Vila Mendo

Residências artísticas Eixo A25 – Rede de criação e programação Guarda
"Com o objetivo de Realizar e Produzir residências artísticas entre Guarda e Aveiro de criação musical e realizando uma rede de cooperação entre artistas dos dois referidos concelhos, o Carmo´81 em parceria com a Associação cultural e Recreativa de Vila Mendo e o Teatro Municipal da Guarda juntam dois artistas emergentes numa residências artísticas.
Foram selecionadas uma banda/artista de cada concelho, sendo que uma será anfitriã e outra será forasteira nesta experiência de partilha de identidade local e conhecimentos. Assim sendo esta residência artística junta:
César Prata ( Guarda) + Le Bruit (Aveiro) – Entre os dias 27 de Agosto a 10 de Setembro, a residência irá ocorrer na Associação Cultural e Recreativa de Vila Mendo e a apresentação pública na Praça Velha dia 11 de Setembro pelas 21:30.
Alem da residência artística será realizada a gravação de um vídeo da criação em que documenta todo o processo, será também acompanhado por foto reportagem e gravação áudio do resultado final em multipistas e posteriormente editada e masterizada, para que os artistas tenham ferramentas de continuidade do projeto.
Em residência artística irão criar um máximo de nove temas originais dando lugar a um novo projeto musical com assinatura da Guarda e Aveiro, ultrapassando as barreiras da distância proporcionam-se condições perfeitas para partilha de conhecimentos, experiências e perspetivas de futuro numa rede de criação conjunta não só de música, mas também de Fotografia, Video e Sound Design."
Carmo´81

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Exposição


Fotografias de Júlio Pissarra
Quadros de Adriana Almeida

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

A Freguesia de Vila Fernando no séc. XVIII

Graça Sousa- professora

Casamentos Parte 3

        l Os noivos


l De 1701 a 1800, encontramos noivos solteiros (820) e viúvos (261), assim como noivas solteiras (992) e viúvas (89). Após a morte dos respetivos cônjuges, geralmente, os viúvos e as viúvas não demoravam muito a casar de novo, tentando refazer a sua vida e/ou encontrar alguém que cuidasse deles (delas) e de filhos pequenos. No caso dos homens, há quem se tenha casado três e quatro vezes (42).

 

l Nos 1085 casamentos ocorridos no séc. XVIII, 678 dos noivos pertenciam à freguesia de Vila Fernando e 382 eram “de fora”. No caso das noivas, 1040 eram da freguesia e 40 vieram de outros lugares. De lado ficam alguns casos sobre os quais não há informação.

 

l Algumas quintas da freguesia tiveram um número muito reduzido de noivos e de noivas (Quinta da Nave Derradeira, Quinta das Pousadas, Quinta de João Lopes, Quinta de Vale Longo, Quinta dos Pombais, Monte Cimeiro); outras parecem ter desaparecido porque, ao longo destes cem anos, não lhe é feita qualquer referência (Quinta da Queimada ou Quinta de Afonso Fernandes, por exemplo). A designação de “Quinta de Baixo” não aparece em lado algum mas, em contrapartida, continua a surgir o nome da Quinta de João Dias.

Há ainda referências ao Adão “piqueno”(ex: 7-11-1791) e a Moinhos dos Barrocais (ex: 28-4-1748), ambos pertencentes à freguesia de Vila Frenando.

 

Freguesia de VF

Noivos

Noivas

Adão

143

219

Albardo

134

196

Monte Carreto

36

62

Pousafoles “ó” Roto

71

123

Quinta da Caravela

3

14

Quinta de Cima

42

71

Quinta de João Dias

26

50

Quinta de Vale dos Carros

11

12

Quinta do Meio

41

63

Vila Fernando

96

114

Vila Mendo

70

90

 

l Tal como no século anterior, os 382 noivos e as 40 noivas que não pertenciam à freguesia de Vila Fernando eram maioritariamente provenientes de quintas e lugares das freguesias próximas: Vila Garcia, Jarmelo, Rochoso, Casal de Cinza, Carvalhal Meão, Santa Ana da Serra da Azinha, Marmeleiro, Pega, Pousafoles do Bispo, Gonçalo Bocas, Castanheira, Arrifana, Benespera, Panoias, Bendada, Guarda… Alguns noivos e noivas eram de origem mais longínqua, pois vinham de locais abrangidos pelos bispados de Lamego, Viseu, Coimbra, Braga e Elvas.