sábado, 30 de junho de 2012

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Gentes de Cá

Sr. José Soares Ferreira (Zé Valentim)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Filhos da Terra- Tiago Gonçalves

Fica aqui registada a reportagem feita pela Localvisão sobre a Feira de Jovens Criadores, organizada pela associação Ideias.Guarda, presidida pelo Tiago Gonçalves e onde ele é entrevistado.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Gentes de Cá

Carlos Gonçalves e Dulce Leal

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Vozes da Terra- Maria Alice Nina- Brasil

Meu nome é Maria Alice Nina, nascida em Portugal na aldeia de Vila Mendo, sou casada com José Manuel Nina que é de Vale de Espinho, tenho 3 filhos: Vera, Márcia e Marcelo e duas netas: Priscila e Laís. Na foto ao lado sou eu e o meu filho Marcelo.
Uma memória: As minhas lembranças não são muitas, pois eu vim para o Brasil muito nova, com treze anos. Mas o que nunca se apagou da minha memória era quando chegava à primavera e o arbustos chamados giestas ficavam todas enfeitadas de amarelo e se chamavam maias (porque era no mês de maio). Também me lembro muito que nessa época as pessoas iam para os campos arrumando a terra para fazerem as plantações. Outra coisa que me lembra muito era quando chegava o mês de junho ou julho, não tenho mais certeza, mas eu acho que eram nesses meses que vinham os ranchos para a ceifa do centeio, era tudo muito alegre e muito divertido, principalmente para mim que era criança. Tem outro lugar que me lembra muito, é um local chamado Lajinha. Eu adorava esse lugar porque de lá eu podia avistar a cidade da Guarda que me parecia tão longe e, no entanto, é bem perto. Outra coisa que me lembra muito era a matança do porco porque era uma farra para nós pequenos.
Um momento: Um momento alegre e também muito triste foi o dia que eu parti daí para o Brasil, pois deixei pessoas muito queridas: tios, primos e primas. Embora depois de algum tempo muitos vieram para o Brasil. Já visitei várias vezes a nossa terra e praticamente todo o Portugal.
Um lugar: Um lugar que não é propriamente de Vila Mendo, mas sim de Vila Fernando. Todas as vezes que voltei a Portugal nunca pude entrar na escola que eu comecei os meus estudos, pois sempre era época de férias escolares. Porém, em maio de 2011, pude realizar o sonho que era de rever por dentro a escola, e fiquei muito emocionada depois de tantos anos, e ao mesmo tempo muito triste de saber que foi o último ano de atividades escolares, pois a escola fechou devido à falta de crianças para serem alfabetizadas. São essas lembranças mais fortes que eu tenho, depois de quase 60 anos no Brasil.
Uma pessoa: Lembro-me de algumas pessoas, mas principalmente da minha avó Maria Rita. Embora eu sendo muito pequena, lembro-me do dia em que ela faleceu e que na época eu tinha de seis para sete anos, e até hoje não me saiu aquela imagem da minha memória. E agora desde a primeira vez que eu voltei a Portugal, que foi em 1973, eu pude novamente ver algumas pessoas que, conversando com elas, eu me lembrei de quem eram essas pessoas. Agora a Rosária é outra pessoa que nunca me esqueci, por que éramos mais ou menos da mesma idade e todas as vezes que eu fui a Portugal eu a encontrei.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

terça-feira, 19 de junho de 2012

sexta-feira, 15 de junho de 2012

terça-feira, 12 de junho de 2012

Era uma vez... Vila Mendo I

Faleceu a última pessoa que vivia em Vila Mendo. Vila Mendo é agora uma terra sem vida, uma terra de ninguém… como a esmagadora maioria das aldeias vizinhas, das aldeias do interior, das vilas do interior, das cidades do interior. Restam as pedras, caídas, desordenadas nas ruas poeirentas. Algumas casas ainda resistem à acção inexorável do tempo que já não passa; teimosamente, mantêm-se em pé desafiando toda a lógica da engenharia; são elas as últimas guardiãs das memórias de tantas e tantas gerações, de tantas e tantas gentes que viveram, amaram, sentiram Vila Mendo. Não existe mais o pulsar de um único coração, o bafo do cansaço de uma única alma, o frenesim da vida do campo pautado pelo respirar demorado das estações. Não existe o cheiro… o cheiro das memórias, dos momentos… o cheiro das histórias e das estórias… o cheiro dos lugares… o cheiro das pessoas… o cheiro da vida… Vila Mendo morreu… o Interior morreu e com isso Portugal morreu… Ninguém vive quando o seu interior morre… Um país não sobrevive quando uma parte dele definha em agonia… lenta. Vila Mendo morreu… Restam as lágrimas das gentes… mortas… Vila Mendo morreu… Ahhhhhhhhhhhhh! – O que foi?!. – O que foi?!. Era só um sonho… sinistro…. Não me deixem sonhar assim… Vila Mendo… Vila Mendo não morreu… Vila Mendo nunca morrerá…

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Coisas da Vida

Quinta-feira, dia 7, Realizou-se o funeral da Sra. Celeste Fonte. Era irmã do Sr. Joaquim "Domingos", do Sr. José "Domingos" e do Sr. Padre António. Há muito que não vivia em Vila Mendo, mas regressou à nossa terra no último adeus. A todos os seus familiares as nossas condolências.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Olhares de Vila Mendo

 


"Vila Mendo à noite"
Fotagrafias de Júlio Pissarra

sábado, 2 de junho de 2012

Coisas da Vida

Realizou-se ontem o funeral do Sr. José Baptista. Depois da sua esposa, a Sra Alzira, ter partido há bem pouco, chegou agora a sua vez. Homem íntegro e bom, aos 99 anos ( fazia um século em Novembro) era ainda o sacristão no Adão. A toda a sua família os nossos sentimentos... sentidos...