Vila Mendo On Tour
quarta-feira, 30 de outubro de 2024
segunda-feira, 28 de outubro de 2024
sexta-feira, 25 de outubro de 2024
quarta-feira, 23 de outubro de 2024
Novos Órgãos Sociais da ACR Vila Mendo
A Presidente Inês Gonçalves Costa
Direcção:
Presidente: Inês Gonçalves Costa
Vice-Presidente: Vanessa Maria Pereira Alves
Tesoureiro: Rodrigo Gonçalves Costa
Vogal: Beatriz Terras da Fonte Pereira
Vogal: Joana Frias Pissarra
Mesa da Assembleia Geral:
Presidente: Élio Pereira Alves
Vice-Presidente: Luís Filipe Gonçalves Soares
Secretário: Telmo Lopes Silva
Secretário: Afonso Silva Gonçalves
Secretário: Manuel Joaquim Dente Ferreira
Secretária: Paula Patrício Pereira
Conselho Fiscal:
Presidente: Luís Manuel Rodrigues Costa
Vice-Presidente: Vítor Manuel Gonçalves Soares
Relator: Júlio Manuel Antunes Pissarra
Relator: Vanessa Terras da Fonte Pereira
Relator: Jorge Valente Tavares Cavaleiro
Etiquetas:
Associativismo,
órgãos Sociais
sexta-feira, 18 de outubro de 2024
quarta-feira, 16 de outubro de 2024
terça-feira, 15 de outubro de 2024
sexta-feira, 11 de outubro de 2024
Ocaso(s)
(Vila Mendo On Tour 2023- Viana do Castelo)
Vila Mendo.
o ocaso parece
perseguir-
Te.
pertinazes
resistimos agora e
sempre,
até que os vigores
esmoreçam.
até ao fim
ao fim.
que Fim
o nosso?
Queremos
Te
quinta-feira, 10 de outubro de 2024
quarta-feira, 9 de outubro de 2024
segunda-feira, 7 de outubro de 2024
o Escritor: um RoubaDor
(Publicado originariamente na edição do Jornal A Guarda do dia 26 de Setembro)
Se há invento portentoso na jornada da humanidade é o da escrita. Transformar o som da linguagem em símbolos perceptíveis e significantes, transpor o pensamento em registos observáveis e verificáveis é de um assombro sublime, que imprime a marca primeira (?) da excepcionalidade (?) humana. A realidade e o sonho, o anseio e o devaneio, a paixão e a desilusão, os quereres e os fazeres, o Eu e o Nós inscritos; no tempo que há-de vir. É a escrita a dar origem ao escritor, que lhe dá início a ela…
De facto, o escritor escreve e descreve e reescreve o mundo. E nesse processo de contínua transfiguração que é a escrita, reescreve-se a ele próprio e às suas aspirações (existenciais, também e sobretudo). Escreve para si; às vezes de si; quase nunca para o outro. É o outro que na busca de si o encontra a ele- escritor. E todo um mundo novo se abre a quem o lê, a quem o reflecte e assim inflecte a trajectória da (sua) existência.
O escritor, ao (tentar) criar primeiramente para si mesmo, é um egoísta portanto. Que se quer admirar a ele próprio como único e diferenciado. Mas nesse egoísmo, paulatinamente, também se pode encontrar uma centelha, um espanto de generosidade quando quem o decifra e reflexiona abre caminhos de transformação- individuais primeiro, colectivos depois: um egoísmo-útil.
O escritor ao querer ter uma unidade de pensamento, uma unidade da sua acção, entra em profunda contradição: quer dar ao mundo tudo o que o mundo não tem, mas que ele também nunca lhe poderá dar. E é nesta luta de contrários e contrariedades que está a linha quase que imperscrutável do génio e da genialidade.
Quem escreve é um roubador. Rouba as palavras, as frases e as ideias: entremeia-as coloca-as noutros pontos de vista, confere-lhe uma estética e uma poética, por vezes e se houver arte engenho, mas não cria nada de verdadeiramente novo. Está tudo criado, e ainda assim, tudo por recriar (o que em última instância já pode constituir criação)!..
Realmente são poucos (até na história toda da nossa Caminhada Comum) aqueles a quem podemos chamar com propriedade de Escritores. Aqueles que conseguiram ser corpo e alma e alento para se originarem mudanças verdadeiramente transformativas nas diversas sociedades e no próprio mundo. Aqueles que com os seus Dizeres operaram Fazeres- efectivos e afectivos, produtivos. Nem todos os que escrevem são escritores, e nem todos os que se dizem tal escrevem (muito menos inscrevem).
No fundo, somos quase todos escrevedores, com talentos díspares, é certo, mas se bem que tentemos (e muitos tentam-no a vida toda) provavelmente nunca alcançaremos aquele lampejo de brilhantez com que deixaríamos uma marca, uma presença na Vida (dos outros).
Ainda assim, vamos escrevendo- muito ou pouco, bem ou nem tanto, mais profunda ou menos profundamente- esperando não que multidões nos leiam, mas que alguns nos reflictam.
Quem escreve é um Roubador: rouba a dor-de-si e entrega-a, sem beneplácito, a quem o lê. Egoísmo-útil?!.
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jornal A Guarda,
opiniões,
reflexões
sexta-feira, 4 de outubro de 2024
quinta-feira, 3 de outubro de 2024
Gentes da freguesia- Coisas da Vida
Faleceu o Artur de Vila Fernando aos 62 anos. Podíamos considerá-lo uma daquelas figuras típicas das terras. Vinha amiúde a Vila Mendo, a trabalhar ou, simplesmente, a dar uma volta na sua bicicleta...
O funeral é hoje em Vila Fernando, pelas 15h30.
Sentidos pêsames à família.
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Freguesia: Pessoas,
Vidas
terça-feira, 1 de outubro de 2024
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