domingo, 31 de dezembro de 2017

Bom ano

No fim de 2017, queremos agradecer a todos aqueles que, de forma individual, nos têm ajudado a que a Associação... aconteça. Queremos agradecer a todos aqueles que, de forma colectiva, nos ajudam a ultrapassar dificuldades, ainda que a diferentes níveis (Instituto Português da Juventude, Federação de Associações Juvenis do Distrito da Guarda, Câmara Municipal da Guarda, Junta de Freguesia de Vila Fernando). A todos o nosso Bem-Haja. 
Bom ano.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

A Freguesia de Vila Fernando no séc. XVI (1575-1600)

Graça Maria Garcia Soares Calçada Sousa nasceu na Guarda em 1963. As suas origens provêm de Vila Fernando, Quinta do Meio e Monte Carreto. Na infância, e sobretudo nas férias e fins de semana, Vila Fernando acolheu as suas brincadeiras (inesquecíveis) com primos e vizinhos. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Universidade de Coimbra e é Mestre em Ciências da Educação pela Universidade Católica. É professora do 3º Ciclo e Secundário.
Recolheu as informações abaixo publicadas quando, há uns anos, decidiu investigar e construir a árvore genealógica da sua família, quer do lado paterno, quer do lado materno, recorrendo à consulta de livros, documentos e microfilmes no Registo Civil da Guarda e no Arquivo Distrital da Guarda. É o segundo contributo dela aqui. Ficamos, expectantes, a aguardar mais contributos, mais curiosidades...

A Freguesia de Vila Fernando no séc. XVI (1575 – 1600)

Os registos de batismos, casamentos e óbitos da freguesia de Vila Fernando começaram a ser escritos em 1575 e são fundamentais para conhecermos pormenores sobre a vida dos nossos antepassados.
Os primeiros assentos são difíceis de decifrar: folhas rasgadas, páginas manchadas, tinta esbranquiçada, frases aparentemente sem sentido, palavras ilegíveis, informações incompletas, desorganização cronológica e a certeza de que muito ficou por registar, impedindo-nos de “ver” melhor essas (nossas) gentes que habitaram a freguesia.
A igreja de Vila Fernando parecia ter sob a sua alçada um grande número de quintas e pequenos lugares: Adão, Albardo, Monte Carreto, Monte de S. Pedro, Monte Sardinha, Pombais, Pousafoles [ó / do] Roto, Quinta da Caravela, Quinta das Lameiras, Quinta de Afonso Fernandes, Quinta de Baixo, Quinta de Cima, Quinta de João Dias, Quinta de João Lopes, Quinta de Vale dos Carros, Quinta do Meio, Vila Fernando e Vila Mendo.
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®BATISMOS
- Ao longo dos últimos 25 anos do séc. XVI, na freguesia de Vila Fernando, foram registados 497 batismos, correspondendo a 263 rapazes, 224 raparigas e 10 casos sem informação.

- Desde 1575 até 1587, houve uma média de 30 batismos por ano mas, de 1589 a 1596, essa média baixou para 10, descendo até 0 em três anos consecutivos – 1597 a 1599. Em 1600, os valores voltaram a subir. Estas oscilações coincidiram com momentos em que os párocos se sucederam com alguma frequência.

- Os batismos ocorreram, com alguma regularidade, ao longo dos doze meses do ano, apresentando, no entanto, maior incidência nos meses de setembro (64), abril (50) e outubro (49). Junho foi o mês com menor número de registos (17). Como, naquela época, o intervalo entre os nascimentos e os baptismos era muito curto, estes valores devem praticamente coincidir.

 Os assentos dizem respeito, na sua maioria, aos lugares e quintas que parecem ter tido mais população – Adão (104), Albardo (88), Vila Fernando (82), Vila Mendo (44), Quinta de João Lopes (29), Pousafoles (27), Monte Carreto (21) –, sendo em número mais reduzido no resto da freguesia: Monte Sardinha (14), Quinta dos Pombais (13), Quinta de Cima (11), Quinta de Vale dos Carros (10), Monte de S. Pedro (7), Quinta de João Dias (3), Quinta da Caravela (3), Quinta de Afonso Fernandes (2), Quinta das Lameiras (1), Quinta do Meio (1). Relativamente a 37 dos 497 registos, não é possível perceber a que local se referem por insuficiência de informação.

- Quanto aos nomes, as famílias optaram por alguns que se foram repetindo e que continuam, na sua maioria, a ser usados atualmente: para os rapazes, António (51), Domingos (48), Francisco (43), João (26), Pedro (17) e Diogo (15); para as raparigas, Maria (65), Catarina (42), Isabel (39), Domingas (16), Beatriz (9) e Ana (9).
No caso dos rapazes, também apareceram Manuel, Gonçalo, André, Gaspar, Jorge, Miguel, Antão, Sebastião, Lourenço, Baltasar, Simão, Tomé, Bartolomeu, Matias, Jerónimo, Marcos, Mateus, Amador, Salvador, José, Aleixo, Estevão e Amaro. Para as raparigas, também foram escolhidos Clara, Antónia, Margarida, Bárbara, Guiomar, Joana, Eufémia, Leonor, Bernarda, Branca, Helena, Luzia, Marta, Inês, Águeda, Lourença e “Bartoleza”.

® CASAMENTOS
 Nesses últimos 25 anos do séc. XVI, e segundo os registos, houve um total de 104 casamentos. Os anos com maior número foram 1576 (14), 1580 (11), 1586 (10) e 1587 (10). Em contrapartida, em 1590, 1592, 1593 e 1597 não houve qualquer assento. (Não terão existido realmente casamentos nesses anos ou os párocos não teriam achado importante fazer o registo?)

  Esses casamentos dizem respeito, sobretudo, a Vila Fernando (31), Adão (17), Vila Mendo (14) e Albardo (13) e realizaram-se, principalmente, nos meses de fevereiro (13), maio (13), janeiro (12) e setembro (12). Março (1) e dezembro (2) foram os meses menos escolhidos.

  Dos 104 noivos (e retirando 9 casos cuja informação é inexistente ou ilegível), apenas 45 pertenciam à freguesia de Vila Fernando. Os restantes 50 tinham origens diversas: Cairrão, Carvalhal Meão, Arrifana, Pousade, Rabaça, Gata, Sete Carvalhos, Pêro do Moço, Penalobo, Rochoso, Panoias, Água de Figueira, Penedo da Sé, Monte Brás, Águas Belas, Pessolta, Marmeleiro, Gonçalo Bocas, Seixo do Coa, Benespera, Vila do Touro, Carapito, Perobolso… Quanto às 104 noivas, 94 eram da freguesia de Vila Fernando, 4 eram de fora e de 6 casos não há dados.

  Os apelidos que surgem com mais frequência, no caso dos noivos, são Fernandes (19), Gonçalves (18), Martins (9) e Pires (7); no caso das noivas, Gonçalves (26), Fernandes (20) e Dias (11).

  A igreja de Vila Fernando é designada por Igreja de Santa Maria de Vila Fernando nalguns assentos.

® ÓBITOS
  Entre 1575 e 1600, foram feitos 280 registos de óbito relativos à freguesia de Vila Fernando (correspondendo a 133 pessoas do sexo masculino, 139 do sexo feminino e 8 sem qualquer informação) cujos apelidos eram, maioritariamente, Gonçalves (61), Fernandes (21), Afonso (21), Dias (18), Pires (17). Foram sepultados dentro da igreja 115 dos defuntos.

  Tal como acontece nos assentos de batismo e de casamento, também o número de óbitos é maior no Adão (57), em Vila Fernando (47), em Vila Mendo (36), em Albardo (34) e na Quinta de João Lopes (18), tendo sido outubro (57) e setembro (41) os meses durante os quais mais gente morreu.

  Os valores totais oscilaram muito ao longo dos anos e, mais uma vez, ficamos sem saber se foram os párocos que se esqueceram de fazer os registos (ex: 1591 – 0; 1584 – 1; 1585 – 2) ou se, de facto, houve poucos óbitos. Seguindo a mesma linha de pensamento, ignoramos se houve razões graves para uma maior mortandade nalgumas épocas (1595 – 25; 1580 e 1600 – 24; 1575 – 22, em quatro meses).

  Antes de morrer, muitas pessoas (186) deixaram, oralmente ou por escrito, as suas últimas vontades. Isso podia ser feito sob a forma de “testamento”, “manda” ou “manda verbal”. Eis aqui um excerto de um desses textos em que foram registadas as últimas vontades de uma Catarina Dias, de Vila Mendo, falecida em 1600.
“… mandou seu corpo fosse enterrado dentro da Igja com sua missa de prezente, e q[ue] lhe gastassem per sua alma dous mil e quinhentos rs [= reis] em q[ue] emtrava oferta e o mais até onde chegar e as [= às] confrarias a cada hũa [=uma] seu testam (=tostão) .§. a [= à] do Santo Sacramto, nome de Jhs, e nossa Snar do rosairo…” 
No mesmo ano, um André Lourenço, de Albardo, “… mandou seu corpo fosse enterrado na Igja deste lugar [V. Fernando] fora junto amoreira, mandou conforme ao dito das tas [= testemunhas] se lhe gastasse per sua alma mil e quinhentos rs [= reis] em q[ue] emtrava tudo, e as [= às] confrarias se lhe dessem sinquo [= cinco] meios de pam [= pão] .§. a [= à] do espirito santo dalbardo hũ [=um] alqueire e has [= às] deste lugar [V. Fernando] a cada hũa seu mº q[ue] sam(?) tres (?)...”
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Outras informações:
  Ao longo dos registos, e para distinguir mais facilmente alguns intervenientes com nomes semelhantes, foram acrescentadas as alcunhas por que eram conhecidos (o velho, o moço, o branco, o preto, o manso, o moreno, o direito, o doce, o burel, carapuço, do cimo, da fonte, da quelha) ou, mais raramente, as profissões (ferreiro, pedreiro, moleiro, monteiro, cardador, sapateiro, mercador). Ainda relativamente a esses intervenientes, surgem-nos nomes invulgares ou com uma grafia curiosa: Bastião, Sistre, Teodósio, Mécia, Violante, Lucrécia, Ellena, Pellonia, Bartoleza.

  Entre 1575 e 1586, o Pe Manuel Tavares parece ter sido o pároco da freguesia. Foi ele que realizou a maioria das cerimónias, que redigiu os assentos e que deu autorização a outros padres para o substituírem nalgumas situações. Nos anos seguintes foram vários os padres que estiveram na freguesia de Vila Fernando e por curtos períodos de tempo – por exemplo, o Pe Jerónimo Rodrigues, o Pe Manuel Fernandes, o Pe António Maldonado, o Pe Jorge de Sá, o Pe António Fernandes Pereira e, no final do século, o Pe Cunha. O Pe Manuel Tavares e o Pe Cunha são identificados como “curas” da igreja de Vila Fernando. É também visível a presença pontual de alguns padres, vindos de outras freguesias expressamente para uma ou outra dessas cerimónias.

   Nalguns assentos (ex: batismos de 28-4-1575 e de 27-9-1575), as designações de “Quinta de Cima” e “Quinta de João Lopes” foram usadas como se se referissem ao mesmo local, o mesmo acontecendo em relação à “Quinta de João Dias” e à “Quinta de Baixo”.




quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Momentos

Afonso e Armando
Gerações diferentes cruzam-se na Associação.

domingo, 24 de dezembro de 2017

É Natal

Nos longos serões dos invernos frios e austeros de antanho, as famílias reunidas ao redor da lareira reflectiam o dia, projectavam o amanhã, transmitiam conhecimentos, contavam histórias e estórias que os mais pequenos bebiam sofregamente…
Desses momentos, há tanto para contar… mas, e porque estamos em época de (re)nascimento, o António Júlio Corte Gonçalves deixa-nos aqui “É Natal”.
Aproveitamos também para desejar, a todos em geral e aos Vilamendenses (e amigos de Vila Mendo) em particular, votos de Festas Felizes e que cada qual possa ser agente transformador no seu “mundo”.

Caía a neve no despir dos arvoredos
e um rapazinho, muito unido nas suas vestes,
mostrava a outro uma mão cheia de brinquedos
que o Bom Jesus lhe fora pôr na chaminé.

- Olha para isto! É tão lindo o que eu achei:
este cavalo, esta carroça, este carrinho…
Hoje é Natal e de manhã quando acordei
tinha tudo isto no meu sapatinho.

Então responde o outro rapaz a soluçar,
amarfanhando um lenço velho em seus dedos:
- Pois se eu não tenho sapatinhos para calçar,
como podia o Bom Jesus dar-me brinquedos?

-Não tenho pai, não tenho mãe, não tenho nada…
Vivo sozinho com a venda dos jornais;
Durmo num banco, num portão, numa escada
e a vida tem destes pequenos vendavais.

- Não digas mais, tuas palavras comoveram meu coração-
lhe disse o outro rapazinho.
Toma metade dos brinquedos que me deram
e então ficarás mais contentinho.

Se esta acção generosa dos gaiatos
no mundo inteiro fosse imitada,
não haveria tantas lutas, desacatos
e a Terra inteira viveria descansada.




sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Gentes de Cá- Acácio Pereira

O nosso estimado conterrâneo vilamendense, Acácio Pereira, no debate de ontem na TVI 24 enquanto inspector do SEF, acerca das adopções ilegais da IURD.
Para ver e ouvir, é só clicar AQUI

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Gentes de Cá

Júlio Pissarra; Manuel Marques; Luís Costa

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Jantar de Natal



 A Vereadora da Câmara da Guarda Lucília Pina Monteiro.




quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Isaurinha- recolha popular

 Andava na 3ª ou 4ª classe (não sabe precisar) e invariavelmente depois da escola passava por casa da sua bisavó Purificação Lopes para entretida e paulatinamente transcrever os versos, as quadras e os poemas; as lenga-lengas, as rezas e as estórias para um caderno que guarda religiosamente, mas de que já não encontra uma parte, embora a procure furiosamente uma e outra vez. Recorda com uma saudade nostálgica esses momentos... recorda a ternura e a paciência com que a bisavó esperava que ela escrevesse tudo... recorda as explicações às palavras que não compreendia e que ela aturadamente explanava... Falamos da Paula Pereira que nos deixa, hoje, "Isaurinha".

No dia 31 de Março
Óh dia tão fatal,
Mataram-se dois amantes
Por os não deixarem casar

Começaram de crianças
Na escola a namorar
Da idade de quinze anos
Tratou de a enganar

Seu pai assim que soube
Que a tinha enganado
Foi metê-lo na cadeia
Da polícia acompanhado

Eram dez horas da noite
Isaurinha à cadeia estava
- “Arrombem-se essas grades
E dêem-me para lá entrada"

Manuel assim que a viu
Começou logo a chorar
Chamou pelo carcereiro
Que se queria confessar

- “Vai-te embora Isaurinha
Que já está a amanhecer
Olha que se o teu pai o sabe
Sepultura te vai fazer”

- “Manuel se tu morreres
Eu também me hei-de matar
Ficamos os dois numa campa
Os caixões de par a par”

Tinha um pai tão cruel
Que aos pés dele a fez deitar
- “Antes te quero ver morta
Do que tu com o Manuel casares”

Ela foi-se para o seu quarto
Foi-se a pôr logo a pensar
Deitou-se da janela para baixo
Em pedaço foi ficar.

Sua mãe quando o soube
Estava ao cimo da rua
- “Isaurinha minha filha
Triste sorte foi a tua”

Chora a mãe de Manuel
Causa pena e dá dor
- “Manuel era o meu filho
Isaurinha o seu amor”

Pais e mães que tenhais filhas
Nisto podeis reparar
Em vos falando em casamentos
Deixai-as logo casar

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Jantar de Natal

No próximo dia 16 de Dezembro, faremos o já habitual jantar de natal. Mais uma oportunidade para reforçar laços, cimentar relações e perspectivar o amanhã.

domingo, 10 de dezembro de 2017

Tradição e Memória: Cozer do Pão no Forno Comunitário

 O Fazer do Pão
 O almoço a ser preparado
 Os biscoitos a serem preparados
 O Cozer do Pão
Momentos, fora do Forno Comunitário com o vereador da câmara Sérgio Costa
 O almoço
 À tarde a confraternizar, com o deputado nunicipal Arquitecto Carreira
 A entrega do Pão pelas casas
O jantar

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Tradição e Memória: Cozer do Pão no Forno Comunitário

No próximo Sábado, dia 9, vamos cozer o pão. As mulheres, que dominam a arte, irão amassá-lo e cozê-lo pela manhã. Pelas 13h almoçaremos e durante a tarde faremos a distribuição do pão pelas pessoas de Vila Mendo.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

1000 mensagens

Esta é a milésima mensagem colocada neste blogue; nada de especial, diga-se, mas ainda assim um número interessante. Desde Abril de 2009, temos tentado promover as gentes e as dinâmicas de Vila Mendo para memória futura (e, em muito menor escala, a região). Assim desejamos continuar.

sábado, 2 de dezembro de 2017

A Lareira

Estes dias, entorpecidos pelo frio gélido, convidam à singileza altaneira das lareiras onde o lume aquieta os pensamentos mais obtusos, onde discorrem palavrosas conversações a um ritmo, não raras vezes, desconcertante polvilhadas por lautos silêncios... revigorantes.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Dia de Santo André

Hoje é dia de Santo André (padroeiro de Vila Mendo) e, como tal, celebra-se a Eucaristia pelas 19h.
Também é o dia em que os mordomos antigos dão lugar aos novos nomeados na Festa em Agosto. Assim o Tiago Gonçalves e o José Manuel Gomes dão lugar ao Telmo Conde, à Elisabete Santos e ao Ricardo Soares.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Momentos

                   A prova do presunto

domingo, 26 de novembro de 2017

Casa da Sagrada Família da Guarda

Comemoraram-se ontem os 150 anos da Casa da Sagrada Família, instituição que acolhe crianças e jovens em risco e tem a valência de CATL. Dirigida pelas Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, continua a "fazer o bem sempre" como preconizou a sua fundadora Teresa de Saldanha. De forma discreta e, muitas vezes, em silêncio ajudou e ajuda inúmeras pessoas. Que continue a sua acção por muitos anos.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Momentos

Victor, Mário, Tó, Costa
Em Lisboa, num sítio em que o custo da cerveja é "proibitivo"...

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Momentos

Atrás: João e José"Marta"
Zé, Quim, Zé "Albino"

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Actividades próximas

No dia 16 de Dezembro faremos o Jantar de Natal.
Dia 9 de Dezembro faremos o Tradição e Memória: Cozer do Pão no Forno Comunitário.
( No dia 26 de Novembro haverá a prova do presunto da matança do ano anterior).
Quanto ao Encontro Micológico, e porque não há cogumelos devido ao tempo, teremos que, provavelmente, o cancelar.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Tempos... idos

Família Corte Gonçalves, família Pissarra e família Carreira em finais da década de 80, à porta da capela na comemoração dos 50 anos de casamento do Sr. António Pissarra e da Sra. São, à esquerda; atrás deles o Sr. Isidro Carreira e a Sra. Rosa Marques: era pároco o, já falecido, Padre Tó Maria, de barbas na fotografia. Ao centro a Sra. Maria Marques. À direita a Sra. Lídia Corte e o Sr. Zé Gonçalves ( mais conhecido por Zé Marques).
Como mudaram os tempos... como mudam as pessoas...

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

"Onde vais ó Sopeira"- recolha popular

Andava na 3ª ou 4ª classe (não sabe precisar) e invariavelmente depois da escola passava por casa da sua bisavó Purificação Lopes para entretida e paulatinamente transcrever os versos, as quadras e os poemas; as lenga-lengas, as rezas e as estórias para um caderno que guarda religiosamente, mas de que já não encontra uma parte, embora a procure furiosamente uma e outra vez. Recorda com uma saudade nostálgica esses momentos... recorda a ternura e a paciência com que a bisavó esperava que ela escrevesse tudo... recorda as explicações às palavras que não compreendia e que ela aturadamente explanava... Falamos da Paula Pereira que nos deixa, hoje, "Onde vais ó Sopeira".

- Onde vais ó sopeira?
Que vais tão apressada
Para que te apressas tanto
Para ganhares pouca soldada

- Que importa ao senhor que eu vá
Depressa ou devagar?
Com esses seus elogios
Pouco pode aproveitar
E se quer saber o que eu ganho
É deitar-se a adivinhar.

- Não lhe falo com interesse
Não seja tão caprichosa
Eu sou dos mais inocentes
Dessas faces cor-de-rosa
A pena é seres bonita
E não seres mais atenciosa.

- É pena, sou assim mesmo,
E não me tenho achado mal
Guardando o melhor para mim
Que é o vaso principal

- Que mal fiz eu a essa gente
Somos todos rapazões
Segurança da cidade
E guarda dos meus patrões
Se eu não sou rapaz catito
Olha-me para estes botões.

- Eu não sou das que me iludo
De falsos botões dourados
Mal vistos de toda a gente
E do povo ameaçados-

- Oh sopeira “endiabrada”
Já me estás a decompor
A culpa tive-a eu
Em te eu contar o meu amor.

- Se esse amor não é impostor
Vamos fazer um partido
No fim de acabar o tempo
Venha então falar comigo
Que eu lá digo aos meus patrões
Que há-de ser o meu marido.

- Vamos “pregões” arranjar
E a deita-los à igreja
Para nos irmos receber
Aonde toda a gente veja.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Momentos

Em primeiro plano: Henrique Nascimento e Catarina

sábado, 11 de novembro de 2017

Magusto em Vila Fernando

A comissão de festas de Vila Fernando organiza, amanhã, um Magusto no Adro da Igreja, pelas 15h30.
Esta iniciativa conta com o apoio da ACR Vila Mendo.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Coisas da Vida

José Soares Gregório
Faleceu na noite de sexta-feira o Sr. José Soares. O funeral realizou-se ontem. Tinha 71 anos.
À esposa, Sra. Ana Maria, aos filhos Quim e Carlos, aos netos Ricardo, Rita e Rafael os nossos pêsames sentidos.
Homem de acção, trabalhador incansável, amigo da comunidade. Há 7 anos, foi-lhe diagnosticada uma doença grave; deram-lhe poucos meses de vida. Resistiu estoicamente até agora. No último mês sofreu muito.
Vila Mendo ficou mais pobre.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Vila Mendo On Tour- Casa dos Patudos

Na Casa dos Patudos em Alpiarça. Inaugurada, como Museu, em 1960. Pertenceu a José Relvas (conhecido por declarar a implantação da república em 5 de Outubro de 1910). A arquitectura é de Raúl Lino que assina muito do mobiliário. Recheada com uma rica e vasta colecção composta por pintura, escultura e artes decorativas. Na pintura destacam-se nomes como Silva Porto, José Malhoa, Columbano Bordalo Pinheiro e Constantino Fernandes, para além de outros pintores estrangeiros. Na escultura destacam-se Soares dos Reis, Teixeira Lopes, Chapu, Mercié e Frémiet.
Aconselha-se vivamente a visita a este Museu.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Encontro Micológico

Tínhamos previsto o Encontro Micológico para este fim de semana, mas como a chuva tem sido pouca não há míscaros, cogumelos, pelo que iremos adiá-lo até que haja condições favoráveis.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Dia de todos os Santos

A Eucaristia e romagem ao cemitério, em Vila Fernando, é às 11h. No Adão, a Missa é às 12h30.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Ida à lenha

 Ida à lenha no dia 15 de Outubro. Um agradecimento especial ao Sr. António Carreira e à Sra. Lurdes Neta por nos terem dado a lenha pelo segundo ano consecutivo. Bem hajam.



sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Vila Mendo On Tour

Todo o grupo no Castelo de S. Jorge em Lisboa

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Vila Mendo On Tour- 2º dia

 Ainda no primeiro dia, a chegada à Pousada da juventude de Lisboa e subsequente jantar partilhado 

 Num bar qualquer, à noite
 Umas ginjinhas, de manhã, antes da subida ao Castelo de S. Jorge

O almoço na Pousada
 À tarde, alguns aproveitaram para conhecer melhor Lisboa nos tuck-tucks 

O jantar em Penacova no Aires dos Leitões