terça-feira, 17 de setembro de 2024

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Gentes de Cá

(em primeiro plano)
João; Andrea; Chico; Adelaide

 

terça-feira, 10 de setembro de 2024

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Jogos

(Jogo de Prego)
Rui; Vanessa; Amândio; Afonso; Jorge

 

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Sugestão de Leitura

Duas excelentes revistas que vale a pena serem lidas.



 

sábado, 31 de agosto de 2024

Momentos

As crianças: Mariana; Maria Rita; Sara; Pedro; Enzo
Atrás: Tó Terras; Élio; Nuno Pires

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Gentes de Cá

(Festa)
Costa; Sandra; Cristina; Acácio 

 

sábado, 24 de agosto de 2024

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

terça-feira, 20 de agosto de 2024

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Portugal e a Guarda e os doutores

(Publicado originariamente na edição do Jornal A Guarda do dia 1 de Agosto)

Uma das características (incaracterísticas) de ser do nosso país é a deferência com que uns muitos tratam uns poucos, que são cada vez mais… A forma (em jeito, mas só em jeito, tantas vezes) de respeito para com o Outro- algo profundamente valorativo e garante de um viver em comunidade superlativo- torna-se, não raro, num exercício de fingimento e até ressabiamento, ou num lastimoso e pesaroso acto de assunção de uma inferioridade pretensa.
Falamos da maneira como a palavra “doutor” serve para estabelecer proximidades, intimidades e afinidades, que mais não são do que diferenças e distâncias e estatutos no relacionamento e no tratamento mais ou menos formal, mais ou menos informal: se alguns há que o fazem por verdadeiro respeito (e por tal nada a referir, embora pudesse ser alvo de análise), outros há que o fazem simplesmente (sem que seja nada simples) por querer agradar ao tal doutor e assim obter qualquer vantagem, nem que só a simpatia da conversa de circunstância, que serve também para demonstrar aos presentes e ouvintes que se tem conhecimentos e contactos de monta com pessoas renomadas, logo influentes (seja aqui a influência o que for).
Portanto num audível “o doutor isto, o doutor aquilo” estabelecem-se logo quatro (?!.) “camadas estatutárias”: em primeiro, o próprio do doutor- o mais reverente e nem sempre deferente; em segundo, o que o intitula- que por chegar à fala com vários que tais, se considera quase como um deles e disso faz tenção e menção de o demonstrar de bem viva voz; em terceiro, os que não conhecem o doutor- o que tanto desejariam, e se contentam por conhecer aquele que o conhece (é que nunca se sabe quando dele se pode precisar); em quarto, aqueles que não fazem caso- destes acasos costumeiros e desanimadores e por tal são, muitas vezes, vistos de soslaio e desaprovados pelos outros todos, quais seres estranhos e esquisitos.
É claro que na “classe dos doutores” também há particularidades: uns fazem questão de deixar bem vincado que tal epíteto não consta do seu nome, repetem-no uma e outra vez e ficam até incomodados; outros já se deixaram vencer pelo cansaço e desistiram de corrigir os interlocutores que não ligam meia a tal apelo (um doutor é um doutor, mesmo que o próprio não queira!); em terceiro (e teme-se que sejam consideravelmente bastantes) aqueles que fazem questão e gosto de serem assim nomeados e tratados, com altivez até. Em quarto os que “não sendo” doutores querem ser assim tratados… admirável mundo… velho.
Neste tratamento relacional (às vezes sem relação nenhuma, ou pelo menos, substancial) também se utilizam o engenheiro, o professor, o arquitecto, etc., etc. e o efeito é o mesmo, embora doutor… seja sempre doutor. E mesmo aqueles que não atendem a estas cortesias vazias, de quando em vez, já se lhes ouvem tais palavras- tal é a “pressão comunicativa”!
Singularidades quase que portuguesas. Na Guarda são-no ainda de forma mais visível, ou pelo menos, parece. Conseguimos ser afirmativamente capazes em tanto; mas também conseguimos desembaraçadamente aprimorar inconsequências e aspectos medíocres, maldizentes, malfazentes… Haverá mesmo uma identidade do Ser guardense, mais própria, mais recôndita, mais imperscrutável… da do Ser português?
“Boas férias, doutor”. (ups!).                                    


segunda-feira, 5 de agosto de 2024

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Gentes de Cá

Isabel; Sra. Ana Maria; António; Cristina; Michel; Telmo

 

quarta-feira, 31 de julho de 2024

Momentos

Vanessa; Rodrigo; Cavaleiro; Victor
 

sexta-feira, 26 de julho de 2024

a Política da Impolítica e a Guarda

(Publicado originariamente na edição do Jornal A Guarda do dia 18 de Julho)

Falamos aqui de impolítica (e a bem ver devíamos falar de impolítico, distinguindo entre o político e a política…) não num sentido, muito específico e estreito, a partir de um (pretenso, ou não) esgotamento das categorias políticas modernas, que se tornaram um tanto ou quanto incapazes de dar voz e soluções a perspectivas radicais genuínas (algumas, pelo menos) que germinam ainda agora e a todo o momento nas sociedades - mais propício a uma análise de teoria ou filosofia política – nem num sentido da negação da política como tal- atitude apolítica ou antipolítica- (até porque poderíamos explorar, esmiuçar o conceito como a negação da negação da política…); mas num sentido mais… convencional e compreensível: a impolítica como a face mais oculta e negativa da política, mais incívica e prepotente e impolida, portanto mais contrária ao bem-comum.
Feita esta enquadrativa achega (que não chega), quando olhamos para o “teatro político português” (não como força de expressão, mas numa perspectiva bastante literal) percepcionamos (embora as percepções sejam tantas vezes erradas e erróneas) todo um emaranhado de acções, inacções, contra-acções e contracções (!) … contrárias e contraditórias sobejamente.
Qual o objectivo último da democracia? O Bem-Comum. Qual o objectivo último daqueles que (ainda) sustentam a democracia, portanto os partidos políticos? Aqui a resposta já não sai tão expedita: em tese, o tal bem-comum. Mas é essa a interpretação que os cidadãos fazem da prática dos partidos, das suas políticas e dos seus políticos? Tirando os férreos, fervorosos e fundamentalistas apoiantes partidários (aos quais a razão sempre lhes assiste) a resposta parece óbvia: não. A política- tal como se nos apresenta, agora- assenta numa lógica de poder, agressiva e inibidora; beneplácita para os seus, intolerante para os outros.
No fundo, há uma questão (porque é mais do que uma mera pergunta) que todos fazemos (ou devíamos): o que é que os partidos esperam uns dos outros? E sem querermos ser redutores ou simplistas ou injustos- o pior!
De facto, num vislumbre superficial à complexidade da situação política portuguesa, o que esperam os partidos da oposição, do governo? Que tudo corra mal; uns para voltarem ao poder, outros para aumentarem as votações e representatividade, logo a influência. O governo esperará que a oposição seja ineficaz para cimentarem a sua governação e duração. Vivemos pois na lógica do quanto pior, melhor. Não interessa o bem-comum, interessa o bem dos partidos. O país que aguarde, como sempre. Mais uma das muitas contradições com que nos deparamos pessoal e socialmente e já aqui analisadas anteriormente.
Esta lógica ilógica é transportável para a nossa GUARDA. Tudo isto (no que concerne ao ambiente político) parece aqui ganhar uma expressão maior, como que exponenciando uma Identidade do Ser Português em que os traços mais soturnos, mais desabitados dela, ganham uma dimensão que nos incaracterizam enquanto comunidade- de um Portugal: o queixume inconsequente, a inveja maldizente, a crítica inoperante e desdizente mesclados com um anonimato pravo (e parvo) mais ou menos anónimo; a ânsia de regressos e salvadores, sabedores e continuadores; o tear de alianças e inventanças; as forças vivas que parecem não ter viva força e o parecer haver forças-outras; a governação e a oposição em antinomia e a Guarda em relativa anemia (como o interior e como todo o país, diga-se). Um frenesim triste e pungente. O bem para a cidade parece não importar tanto, só o suposto (porque interesseiro e egoísta) bem pessoal e de alguns colectivos contará…
Do executivo municipal à oposição, dos críticos aos acríticos, dos comentadores aos indiferentes, dos influenciadores aos influenciados, dos cidadãos com responsabilidades aos mais comuns todos precisamos de parar, pensar, reflectir para depois inflectir o Caminho que, às vezes, parece ir na direcção da indireccionalidade, ancorado numa imediatez, num pragmatismo como simples gestão sem compromisso (ontológico) das práticas discursivas.
A práxis da impolítica (nesta, e só nesta, perspectiva de análise) será isto: acreditar no pior, esperar no pior, ver o pior, desejar o pior e, corolário, fazer o pior.
a Guarda aguarda.

Nota: Um abraço evocativo e sentido ao filho de Vila Mendo e amigo Tiago Gonçalves. 4 anos, hoje. Por certo, haveríamos de falar abundantemente sobre o acima referido.

quarta-feira, 24 de julho de 2024

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Sugestão de leitura

Escritor e filósofo superlativo, Camus deixa-nos aqui um conjunto de reflexões sobre as transformações mundiais que se operavam desde o fim da segunda guerra. Defensor da união fraterna entre os povos, advogava o papel individual de cada qual para tal objectivo... Vale a pena ler.

 

sexta-feira, 19 de julho de 2024

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Gentes de Cá

Sra. Ana Maria; Cristina; Sra. Helena; Pe. Carlos; Zé Albino; Sr. Alfredo

 

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Torneio das Freguesias

Freguesia de Vila Fernando- no pretérito sábado: 7° lugar em 16 equipas (futebol de 7).



 

sexta-feira, 12 de julho de 2024

a Contradição – Idade(s)

(Publicado originariamente na edição do Jornal A Guarda do dia 04 de Julho)

No último artigo aqui, falou-se da Contradição e de algumas das suas múltiplas expressões como o anonimato ou a Liberdade. De facto, a Contradição… contradiz-nos a cada passo e diz-nos a todo o momento das nossas limitações e pulsões, das nossas flutuações vivenciais e das nossas decisões tantas vezes indecisas. No fundo, quando compreendida e criticamente vivida, baliza a nossa existência e confere-lhe Sentido (ou pelo menos, um sentido). E ainda assim, a contradição leva-nos uma e outra vez a contrariedades várias; não simples, não resolúveis amiúde.
Na caminhada da vida todos passamos por processos- mais ou menos pacíficos- todos mudamos- mais muito do que pouco- e todos sobrevivemos- como podemos; nos extremos: nascemos e morremos! É portanto nos interlúdios do nascimento e da morte que nos definimos, que Somos. Antes de nascer não nos importa nada; depois de morrer importará algo para quem crê na eternidade. E o que fazemos nesse sopro de tempo terreno? Um incontável e imensurável número de coisas e coisinhas; passamos esse tempo primeiro a querer ser mais velhos- quando entramos na adolescência e se quer a expensas todas ser mais crescido e sabido- esta etapa irá até aos 20 e poucos anos; depois passamo-lo a suspirar ser mais novos- e dura até ao suspiro último: no fim da década dos 30 anos já queríamos ter os tais 20 e poucos; nos 40 não era mau termos 30; aos 50 anos desejamos os 30; aos 60, os 40 óptimos; aos 70, os 50 já serviam; aos 80 até os 60 parecem razoáveis…
No fundo, perdemos (quase que estupida e tragicamente, embora com alguns ou bastantes laivos de comédia, ressalve-se) anos de vida a desejar, a aspirar e a ansiar o que não temos, o que não seremos- porque o não podemos mesmo ser. O nascimento é, desde si, o primeiro acto de envelhecimento- inelutável. Convivermos positivamente com esta inevitabilidade, ajudar-nos-á a vivermos construtivamente e a aproveitarmos proficuamente cada fase do existir, sem delongas e desculpas na senda da estafada e ilógica lógica do “se”: se fosse mais velho… se fosse mais novo… se isto… se aquilo…
A caminhada da existência é por si só exigente, dura, e embora as contradições- várias e invariadas tantas vezes- nos condicionem e nos oprimam até, temos o dever de combater o bom combate com a Contradição como tal. Certos de que nunca sairemos totalmente vitoriosos dessa luta incessante e pungente e incongruente, mas que venderemos cara esta nossa condição humana. Para nosso próprio bem e do Outro que connosco faz Caminho.
Contradições.


quarta-feira, 10 de julho de 2024

Portas

a porta 
que se abriu
uma
outra e
outra vez,
que assentiu 
o seu trespasse
vigilante
Daqueles que 
foram
e
já não são.
a porta
cerrada,
calada.
na eternidade?


 

segunda-feira, 8 de julho de 2024

quinta-feira, 4 de julho de 2024

Lugares

(Fotografia de Júlio Pissarra)

 

segunda-feira, 1 de julho de 2024

Identerioridades

(Fotografia de Arménio Bernardo- TMG)
Brevemente, uma série de novas apresentações.

 

sexta-feira, 28 de junho de 2024

sexta-feira, 21 de junho de 2024

a Contradição e o Anonimato e a Liberdade

(Publicado originariamente na edição do Jornal A Guarda do dia 13 de Junho)

Nós, Humanidade, somos contradição. Vivemos quase que permanentemente polarizados no sim ou não, no branco ou preto, no bom ou mau, no eu ou tu, no alegre ou triste, no feliz ou infeliz… somos assim e, por isso, assim Somos- verdadeiramente, e não mais e não menos, Humanos. É também tudo isso que nos define e nos imprime uma singularidade, uma perenidade no universo: somos assim e não sabemos se poderíamos ser de outra maneira!
Nesta imanente- quase que permanente, tantas vezes inconsequente, e ainda que a espaços rejuvenescente- contradição provamos a nossa humanidade, que cai e se levanta e caminha num eterno ciclo não circular, mas profundamente irregular (e errático também) e que nos permite ainda assim sermos felizes (sem nunca alcançarmos a felicidade como tal); provamos dos seus efeitos nefastos, sobejamente deprimentes e incapacitantes que se transmudam, com relativa facilidade, na estonteante capacidade do Mal-fazermos- ao Outro.
Da contradição “original, primordial”- de que emergimos enquanto Ser conscientes e capazes, ainda assim, de podermos fazer escolhas (melhores ou nem tanto) entre um infindável leque de decisões, tantas vezes omissões, com que nos deparamos continuamente na caminhada dura da existência- derivam todo um conjunto de pequenas (algumas delas inócuas) contradições, de pólos opositivos que se opõem, às vezes apõem e que nos condicionam e direccionam sobremaneira.
Uma dessas contradições poderá ser a visibilidade versus anonimato. De facto, num tempo de extensa e intensa exposição mediática em que quase todos querem ver, ser vistos e demonstrar as suas imensas singularidades e sabedorias é… curioso o anonimato; embora interessante perscrutar os seus motivos e anseios, as suas nuances e alcances. Fala-se aqui (só) do anonimato das redes sociais e suas peculiaridades, não daquele como forma de estar na vida sem a veleidade de deslumbramentos (ou daquele motivado por questões graves que representam perigos reais vários).
Se o anonimato se pode considerar (à partida) como um acto de liberdade (embora o conceito de liberdade careça de definição cabal e clara, até porque, se calhar, podemos nunca ser livres...), não é menos verdade que ele impacta sobejamente no Outro: quando serve para denegrir, ofender, levantar suposições rapidamente transformadas em suspeitas, e logo em culpas efectivas, ainda de que efectividade pouco ou nada haja…
As redes sociais são o espaço predilecto para os anónimos demonstrarem todos os males do mundo, e do seu pequeno mundo: tudo está mal; todos ou quase são incompetentes; todos ou quase estão pejados de intencionalidades más; as soluções mágicas; as desconsiderações mais do que muitas. E quando as motivações são ideológicas e partidárias temos a “cultura do anonimato” no seu esplendor… mais doentio, mais insidioso, mais contraproducente a transformações efectivas e afectivas na realidade, mais geradora de conflitos pungentes e permanentes.
Se num início o anonimato se pode considerar como um exercício de liberdade e da sua expressão própria, em instância última pode-se considerá-lo uma espécie de liberdade limitada, uma liberdade-truncada (logo uma não-liberdade) … O alvo dos anónimos também tem o direito de saber quem é a origem dos reparos. E quem faz os reparos não pode (não deve) definir-se, esgotar-se enquanto pessoa no anonimato e nos pareceres maldizentes subsequentes; não pode ficar numa suposta liberdade que não o liberta, só o enreda e aprisiona na penumbra, na amargura da existência como tal…
Contradições.

quinta-feira, 20 de junho de 2024

Identerioridades

(Fotografia de Arménio Bernardo)
O nosso espectáculo teatral, na estreia em Vila Mendo- 5 de Agosto de 2022.
Brevemente, uma série de novas apresentações no concelho.

 

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Mordomos

Rafael; Vanessa; Inês
Mordomos da Festa de Santo André.

 

terça-feira, 18 de junho de 2024

Momentos

Cavaleiro; Mário; Rodrigo; João; Costa