Esta é a minha primeira candidatura à presidência da Câmara Municipal da Guarda. Era vice-presidente e, em 2019, após as eleições para o Parlamento Europeu, assumi o cargo de presidente.
Sou candidato a estas autárquicas porque quero continuar a transformar o concelho da Guarda e a conduzi-lo em direção a um grande ciclo de aumento da qualidade de vida. É necessário dar continuidade à política de atração de investimento, de criação de postos de trabalho e de subida sustentada do rendimento médio “per capita” dos guardenses.
É preciso preservar esta dinâmica e este espírito de desenvolvimento: nunca a cidade e o concelho atraíram tanto investimento, o qual criou novos empregos qualificados e atraiu novas famílias, novos estudantes e uma nova movimentação social.
Que balanço faz do tempo em que assumiu a presidência?
Um balanço muito positivo! Acelerámos a economia local, criámos condições para atrair investimento produtivo, tecnológico e gerador de emprego. Em 2019 e 2020 conseguimos trazer para o concelho 100 milhões de euros de investimento, os quais criaram mais de 500 novos empregos diretos. Só neste ano de 2021 trouxemos para a Guarda investimentos privados e públicos que representam mais de 900 postos de trabalho diretos e muito qualificados.
A Câmara Municipal da Guarda ultrapassou em definitivo a fragilidade financeira e os erros políticos do passado, tendo reduzido o peso da dívida, dos impostos e das taxas municipais. O município abandonou os padrões de estagnação das décadas anteriores e lançou a nova dinâmica que o está a conduzir num ciclo virtuoso de aumento de qualidade de vida para os habitantes que residem, tanto no centro da cidade, como nas freguesias rurais.
Quais os problemas e desafios que a Guarda enfrenta?
Encontramos fragilidades sobretudo no emprego. Eu e a minha equipa temo-nos empenhado a fundo na criação de condições para atrair investimento produtivo, tecnológico e gerador de emprego qualificado para a Guarda.
Será criada uma Zona Económica Especial na Guarda, à semelhança das que existem em Espanha ou no Canadá, nas quais as vantagens fiscais e logísticas atraem investimento industrial para o interior.
Vamos continuar a atrair investimentos em meios de transporte ligados à mobilidade elétrica e novas unidades de indústria automóvel. Iremos evoluir o “cluster automóvel” do concelho para um “cluster da mobilidade”, instalando na Guarda fábricas de outros meios de transporte ligados à mobilidade elétrica.
Temos de continuar a apoiar as gerações mais jovens com vocação empresarial agrícola para transformarem a agricultura hoje praticada nas freguesias numa agricultura empresarial competitiva e lucrativa. Por isso, iremos criar uma agricultura empresarial na parte alta do concelho, na zona que vai de Jarmelo, a Marmeleiro e a Santana da Azinha.
Um compromisso para com a Guarda?
Temos vários compromissos, por isso permitam-me que destaque três grandes áreas: investimento e emprego, saúde e turismo.
Vamos continuar totalmente apostados na consolidação da Plataforma Logística e em transformar a Guarda no maior porto seco da fronteira Portugal-Espanha.
Vamos instalar na Guarda um hospital privado, o qual irá atrair mais médicos, mais enfermeiros e mais técnicos especializados em saúde. Vamos proporcionar o acesso dos guardenses a exames, diagnósticos e cuidados de saúde diferenciados semelhantes aos de Coimbra, Lisboa e Porto.
Iremos também desenvolver um “Plano Estratégico Integrado de Desenvolvimento Turístico”, o qual irá colocar a Guarda na rota dos turistas que visitam Portugal e tornar a sua oferta mais competitiva.
Por último – mas não menos importante! – quero destacar a candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura em 2027. É um projeto determinante para a transformação desta cidade numa centralidade cultural nacional e ibérica.
A poluição do Rio Noéme: que fazer?
Está em andamento um plano abrangente para a despoluição do Rio Noéme, em conjunto com as empresas da cidade. O projeto irá permitir fazer a monitorização das empresas que mais contribuem para a poluição e criar medidas de forma a minimizar a massa poluente. Estão envolvidos neste plano tanto empresas, como entidades reguladoras da área do ambiente e dos recursos hídricos.
Vila Mendo, que lhe diz?
Já fizemos um investimento de mais de 600 mil euros em infraestruturas e saneamento para melhorar a qualidade de vida dos habitantes de Vila Mendo.
Esta aldeia está bem presente na memória desta equipa, pois desde há pelo menos 8 anos que um destacado militante social democrata que lamentavelmente nos deixou, fez um grande esforço de dinamização da aldeia e das suas potencialidades, juntamente com os elementos da associação de Vila Mendo. Certamente que no futuro, continuaremos a ter especial atenção para com todos os seus habitantes.
Estamos totalmente focados em dar resposta às necessidades de cada uma das 43 freguesias e suas anexas, que compõem o município: olhamos para a Guarda como um todo!
1 comentário:
a politica é o que é e os politicos são o que são. Festa é festa.
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