segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

ao Noéme (Noémi)

(Fotografia de Henrique Nascimento)
Sei de um rio…
do rio da minha inocência
presente e constante
no pular de um menino,
inquieto.

Sei de um rio…
do rio da minha juventude
doce e suave
nos amores à sua beira,
consumados.

Sei de um rio…
do rio da minha existência
choroso e queixoso
no destino calhado,
maculado.

Sei de um rio…
do rio do meu amanhã,
ditoso
na memória da gente.
Sei- te Noéme!

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