Trezentos e mais uns dias
desnovelados- (n)um ano.
Partiste? Deveras?
Tormento contínuo…
Não te queremos reflectir
para não assentir
o teu fim (corpóreo).
Oh fado desdito…
era este o teu desenredo?
Rememoramos-te nas histórias e estórias
contadas…
como se estivesses aqui.
E rimos.
E silenciamos;
por entre uma ou várias
goladas…
Indagamos pelo nosso porvir,
desassossegados
e, apressurados,
sentenciamos para memória futura
(numa espécie de aforismo
de algibeira):
«Fazer o bem, sempre! O resto?
O resto que se “foda”»...
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