sexta-feira, 28 de novembro de 2025
quarta-feira, 26 de novembro de 2025
segunda-feira, 24 de novembro de 2025
Reditos
Fazer o bem sempre e em silêncio- Teresa de Saldanha
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sexta-feira, 21 de novembro de 2025
quarta-feira, 19 de novembro de 2025
Sugestão de leitura
O Astérix é sempre um clássico a ler. Desta vez a história passa-se na nossa Lusitânia. Se é verdade que aqui estão espelhados bastantes clichés, não nos envergonham ("ó pá"); até porque como povo somos tudo isso e nada disso. A piada inteligente, a ironia (e a auto-ironia) mordaz estão lá, e bem. No final, queremos (e cremos!) mais e ficamos... com Saudade... do que foi e com fome do que há-de vir!
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segunda-feira, 17 de novembro de 2025
sexta-feira, 14 de novembro de 2025
o Homem e a(s) Ausência(s)- Pe. Zé- Pe. Quim Tó- Tiago
(Publicado originariamente na edição do Jornal A Guarda do dia 23 de Outubro)
A vida é princípio do fim. Fim que é princípio para aqueles que acreditam na eternidade da existência.
A vida é viagem. É destino. Mas importa a viagem se não há (ou não se vislumbra) destino? Importa o destino se a viagem é incerta, dura, trágica… tantas vezes?
A vida é presença. É ausência. De facto, a humanidade anseia por presença (física- agora também virtual). Num tempo em que há um afã assoberbado e acrítico pela novidade (suposta), o homem quer estar em todo o lado a todo o momento com todos, e quer que todos a todo o momento estejam em todo o lado com ele; num excesso de presença que se impacienta, que não se reserva nem se silencia: uma presença de sucessivos presentes… eternos.
A cultura moderna quer sondar, desvelar e revelar intimamente todos os mistérios e submetê-los; agrilhoá-los por meio do conhecimento… total, por meio de uma racionalidade… total- optimista. Uma cultura de Presença, do revelado por oposição à Ausência e ao velado. Como o modelo de racionalidade absoluta não conseguiu (consegue) resolver os principais problemas da humanidade, nem muitos dos seus mistérios, estaremos agora numa cultura de pós-modernidade- pessimista. Sem saber onde se deve ou pode respaldar. E esta mesma cultura que celebra a presença e aquilo que é manifesto coloca de novo a hipótese do invisível, do mistério, do intocável, do insondável, do não revelado … mas não necessariamente Deus nem a cosmovisão que Ele propõe (e a religião impõe); antes microvisões, pequenas narrativas locais, fortemente identitárias, incoerentes e inconsequentes, não raras vezes. Por tal vivemos debaixo destas duas realidades concomitantes: a Presença e a Ausência (complementares e antagónicas ao mesmo tempo).
A própria religião (cristianismo) está fortemente ancorada na Presença- divina (são disso exemplos os sacramentos) e tem dificuldade em falar da ausência e do seu sentido; até porque Deus é, ou pelo menos também é, Ausência. Num tempo em que há uma ausência de sentido e nada faz sentido (o que ajuda e justifica- racionalmente- ao cometimento das maiores atrocidades e desumanidades) era importante que a religião (pese embora tenha sido e seja uma, ou mesmo a maior fonte de sentido existencial nas sociedades) propusesse um sentido para a Ausência. Um sentido para o silêncio… da Ausência! Um sentido para a presença da palavra silenciosa… de Deus (?).
A ausência, e particularizando nas nossas experiências vivenciais e entendida aqui e agora como a falta de; desaparição de; separação de… revela-se algo custoso, sofrido… sem sentido! Somos seres profundamente relacionais. O desaparecimento de alguém importante, que connosco comungou de tantos momentos e de todos os momentos (bons e nem tanto), congrega em si mesmo um acto de profunda reflexão, de uma funda inquietação que nos leva a uma terrível, quase que terrorífica pergunta: Porquê? De resposta nenhuma. E fazemos outra: Para quê? De vislumbre nenhum. E acabam as perguntas… sem acabarem, nunca.
Também aqui precisamos do sentido para a ausência. O que nos leva a mais perguntas: Onde? Quem? Como?.. De resposta sumida. E acabam as perguntas… sem acabarem, nunca.
Foram três os amigos que, mais ou menos recentemente, nos deixaram: o Tiago Gonçalves de Vila Mendo, amigo de sempre, em 2020 aos 36 anos; o Quim Tó, amigo de há tanto, em 2023 pelos 50 anos; e o Zé Dionísio aos 58 no mês passado. Com a morte do Pe. Zé revivemos na tristeza profunda (mas paradoxalmente também na alegria das memórias que permanecem vivas e vividas) os outros dois irmãos: um exemplo de pessoa e de padre, sempre solícito e importado com os demais. Conheci-o em pequeno no seminário do Fundão e até ao pretérito e fatídico dia 13 de Setembro fez o favor de me (nos) distinguir com a sua amizade sincera e presente e contagiante e… Aquilo que dizia nos seus últimos dias de padecimento é revelador e avassalador: “Não tenho medo de morrer, sei que vou ressuscitar”. Exemplo de fé e de dádiva. Entre muitas e variadas actividades, em que deu corpo e alma, salientam-se os Encontros de Liturgia em muitas comunidades da Diocese; e a Escola de Música Sacra no Seminário da Guarda: dois exemplos de evangelização de proximidade- feita com método, propósito e substância- frutuosa (que pude testemunhar por dentro). Uma perda irreparável. Três perdas insupríveis. Três homens bons.
A eles, à minha querida mãe e às contínuas gerações de Vilamendenses que fizeram Vila Mendo e me, e nos fazem (ainda agora)- Nós…
A todos os que se amargam e se consomem com a(s) ausência(s)…
Ausência: presença-sofrida-silenciosa!
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terça-feira, 11 de novembro de 2025
segunda-feira, 10 de novembro de 2025
quinta-feira, 6 de novembro de 2025
segunda-feira, 3 de novembro de 2025
Coisas da Vida
Aos 79 anos, faleceu o Sr. José Bragança. Homem
discreto, sereno, sempre prestável e amigo. Vila Mendo fica mais pobre. Residente em França desde há muito, vai ficar para a eternidade em Vila Mendo (Vila Fernando). O funeral é hoje pelas 14h.
Aos filhos Cristina e Joaquim, à sua esposa Piedade os nossos sinceros pêsames.
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sexta-feira, 31 de outubro de 2025
quinta-feira, 30 de outubro de 2025
segunda-feira, 27 de outubro de 2025
quinta-feira, 23 de outubro de 2025
Retalhos da Vida
O Outono e as suas cores e os seus sabores. Apanham-se as castanhas: conforto do corpo e reconforto da alma; manifestos nos convívios que advirão necessariamente- pilares de resistência, de persistência, de permanência nestas Terras Interiores...
Retalhos da Vida... em Vila Mendo.
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terça-feira, 21 de outubro de 2025
Reditos
A linguagem vive apenas do silêncio- Merleau-Ponty
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sábado, 18 de outubro de 2025
quarta-feira, 15 de outubro de 2025
segunda-feira, 13 de outubro de 2025
sexta-feira, 10 de outubro de 2025
a Guarda e as candidaturas autárquicas
(Publicado originariamente na edição do Jornal A Guarda do dia 25 de Setembro)
Tentar analisar as candidaturas autárquicas à Câmara da Guarda com traços de não parcialidade afigura-se complexo e com poucos, ou nenhuns, laivos de completude. Aspirar à imparcialidade absoluta é, no mínimo, inglório (no máximo despropositado). As convicções e as percepções; as suposições e as motivações; as ambições emanadas das nossas imperfeições; o conhecimento e as afinidades mais ou menos próximas- independentemente de intencionalidades- conduzem-nos (até inconscientemente e quase que imperceptivelmente) ao deixar entrar nas nossas boas graças Este ou Aquele; Isto ou Aquilo (e o seu contrário, também)
Portanto esta tentativa de análise-equidistante enferma duplamente: primeiro, da sua quase impossibilidade que advém da sua natureza própria; depois, pela consciência dessa mesma impossibilidade… Ainda assim, arrisca-se um pequeníssimo exercício de uma análise muito geral com alguma profundidade (!) em contraponto a uma análise muito específica que seria, por certo, superficial… outros o farão, decerto, melhor. E é um exercício de mais perguntas do que respostas em que talvez, no máximo e por essa - e só por essa- via, se tentam dar à compreensão (ou pelo menos à reflexão) algumas incompreensões.
Quando se olha para as diversas candidaturas e ao sem fim de candidatos a qualquer coisa, aquilo que nos sobrevém ao pensamento é: porquê estas pessoas? Porquê estas e não aquelas? Que critérios, que nuances determinaram a sua escolha, e que critérios foram determinantes para a escolha de quem escolhe? No fundo, quem escolhe os escolhidos e quem escolhe o que escolhe (na suposição que que é o cabeça de lista que opta pelos demais)? Foram decisões pensadas e previstas e planeadas de acordo com uma visão estratégica e estruturante para a Guarda?
De facto, e tirando o actual Presidente da Câmara Sérgio Costa de quem já se sabia da sua intenção de se reapresentar a eleições, as candidaturas, presume-se, desenhavam-se muito diferentes há tão somente três meses atrás. E há seis meses as conjecturas ainda seriam outras, e antes o mesmo. Parece que- de forma transversal- foram feitas e preparadas sem o tempo que este tempo (da cidade) exigiria. Talvez tenham sido estes os designados, face às circunstâncias e às urgências… Fica a sensação de que numa fase anterior (ou até posterior!) muitos dos candidatos seriam outros: calharam a ser estes!
É este calhar (de que não nos podemos livrar sempre, é certo!) que neblina a nossa Guarda e a sua afirmação e o seu despontar como comunidade verdadeiramente comum… uma comunidade que caminha a passos largos para algum tipo de polarização que não augura futuros fáceis pelos presentes já extremados no nós os bons e sabedores, vós os maus e insipientes; de que as redes sociais se alimentam vorazmente, deixando-nos um pecúlio de intolerância patente e maldade latente.
Os políticos que são agora indicados para tentarem ser eleitos nas eleições, deixaram e deixar-se-ão ser escolhidos, portanto resta-lhes só (que é muito) trabalhar para o bem-comum: simples. complexo. doído. desafiador. recompensador. Os outros políticos não são inimigos; são apenas adversários (e basta). Trabalhem- e trabalhemos todos- em genuína cultura democrática e não maldizente nem fortemente adjectivadora… Esperança utópica? Quiçá! Mas é a esperança que confirma a nossa presença no mundo. A vida, sem esperança, é? E que elites esperamos- para tal? As elites na Guarda são? Operam? Na sombra? E outras indagações afloram ao pensamento sem que as respostas se deixem entrever…
Nota: o Acácio Pereira de Vila Mendo, portanto um Vilamendense e amigo de sempre, é candidato a presidente à Junta de Freguesia da Guarda. Uma palavra de reconhecimento, independentemente dos resultados próximos. Que seja exemplo do atrás aludido.
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quarta-feira, 8 de outubro de 2025
Vila Mendo On Tour- Aveiro
Passeio Moliceiro
Degustação ovos moles
Salinas
Museu Marítimo de Ílhavo
Museu da Vista Alegre
Museu de Santa Joana
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segunda-feira, 6 de outubro de 2025
sexta-feira, 3 de outubro de 2025
quinta-feira, 2 de outubro de 2025
Gentes de Cá
O nosso conterrâneo e amigo, Acácio Pereira, é candidato à presidência da Junta de Freguesia da Guarda (PS) nas próximas eleições autárquicas no dia 12.
quarta-feira, 1 de outubro de 2025
segunda-feira, 29 de setembro de 2025
Reditos
A natureza (humana) parece, quanto mais de perto a vemos, feita de antipatias- William Hazlitt
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quinta-feira, 25 de setembro de 2025
o Tédio (e a Política e a Guarda)
(Publicado originariamente na edição do Jornal A Guarda do dia 11 de Setembro)
Nestes tempos altamente imediatistas em que se quer fazer mais e tudo, em que se quer produzir mais e tudo, não há tempo para a paragem. A voragem dos dias pressiona-nos a entrar numa espécie de espiral de excesso de informação, de estímulos, de impulsos de que o excesso de positividade é anunciador. A percepção, a realidade e a percepção da realidade tornam-se marcadamente fragmentárias, amplamente dispersas e dispersantes. A gestão do tempo torna-se quase como que um imperativo moral (sem moral, tantas vezes). Saltitamos de tarefa em tarefa para convencer os outros e a nós mesmos que fazemos muito, variado e bem (e fazemos também); para demonstrarmos ao mundo a nossa excelsidade…
Mas essa gestão tem implicações várias na atenção. Não na atenção digamos que superficial, embora ampla com que conseguimos executar e funcionalizar actividades múltiplas e com resultados meramente produtivos; mas com nulos ou poucos resultados criativos: estes só ao alcance da atenção profunda; que permite a reflexão, através do pensamento, por via do silêncio… que pode derivar do Tédio!
Um Tédio que não é aborrecimento paralisante, antes pensamento-referente-em-acção. Um tédio que inaugura um tempo novo da atenção profunda de que germinará todo o processo criativo tão necessário à cultura, às artes, ao avanço técnico e civilizacional como tal. A pressa, a imediatez, o frenesim (por si sós) não gerarão nada de novo; limitando-se a apressar o já existente.
O Tédio que permite a atenção profunda que possibilita o escutar, que propicia o espanto, que se faz criação... Esse escutar tão arredado que está do nosso modo de vida tão ávido do Eu hiperactivo que não dá ao espaço ao Outro (esse Outro que também sou Eu). De facto, a capacidade de escuta é o primeiro e primordial passo para nos colocarmos no lugar dos outros, e com isso e com a serenidade subsequente evitarmos as maiores violências e barbáries com que somos assolados desde o início dos tempos.
Poderíamos então, quiçá, cultivar o tédio. Essa arte de nada fazer (e termos essa consciência, plena) para se fazer tudo (ou alguma coisa significante e transformante) depois.
Em jeito de nota sem o ser (sendo), também na política este tédio poderia ser cultivado. Em primeiro lugar na Guarda (não se nomeia aqui Vila Mendo!..). Que políticos somos- cada um de nós? Como nos posicionamos e como contribuímos, dentro das nossas possibilidades e impossibilidades e capacidades para o desenvolvimento da Pólis? Que políticos temos, desejaríamos ter, ou era melhor ter? Agora que chegam as eleições autárquicas e o frenesim que lhe subjaz, era tempo dos candidatos se imbuírem deste tédio, que lhe seria útil para aprimorarem a atenção profunda; no silêncio; escutando e reflectindo verdadeiramente; o que certamente lhes possibilitaria actuar na realidade (e até nas suas percepções) de maneira valorativa e transformativa- na comunidade que nos suporta e nos importa: a nossa Guarda. Aguardando isso, talvez não se deva aguardar por tal: é que até a esperança (utópica) tem os seus limites!..
E agora como nota mesmo: talvez se faça aqui uma análise geral às candidaturas à câmara da Guarda… se o tédio (não este de que se fala aqui, mas do outro useiro e costumeiro) não se apoderar do pensamento e dos pensamentos…
O Tédio… e o tédio…
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terça-feira, 23 de setembro de 2025
sábado, 20 de setembro de 2025
domingo, 14 de setembro de 2025
Coisas da Vida
Partiu o Padre Zé Dionísio. Demasiado novo. Um homem bom. Um padre exemplar. Obrigado por ser meu amigo (e amigo de tanta gente) e ser sempre um exemplo. A dádiva da sua amizade não morrerá.
(Mais informações no Jornal A Guarda)
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sábado, 13 de setembro de 2025
terça-feira, 9 de setembro de 2025
segunda-feira, 8 de setembro de 2025
Reditos
A literatura é um poderoso instrumento precognitivo... vaticina realidades que ainda não existem- Juan Villoro
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quinta-feira, 4 de setembro de 2025
terça-feira, 2 de setembro de 2025
Sugestão de leitura
Para quem quiser recordar ou até mesmo iniciar a leitura num dos grandes e mais prolíficos dos autores potugueses, este é um pequeno mas bom livro. Três pequenas histórias escolhidas por José Viale Moutinho, especialista na obra de Camilo Castelo Branco.
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sexta-feira, 29 de agosto de 2025
quinta-feira, 28 de agosto de 2025
Reditos
Em Portugal houve uma enorme distância que separou a cultura popular da cultura de elite- José Gil
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terça-feira, 26 de agosto de 2025
domingo, 24 de agosto de 2025
sexta-feira, 22 de agosto de 2025
Reditos
As coisas da natureza estão cheias de silêncio; estão ali como reservatórios cheios de silêncio- Max Picard
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quinta-feira, 21 de agosto de 2025
Sugestão de leitura
O Silêncio, mais do que mera ausência de ruído... Visto como valor filosófico e visto na sua dimensão educativa...
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terça-feira, 19 de agosto de 2025
sábado, 16 de agosto de 2025
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
Reditos
O silêncio é a conquista suprema da linguagem e da consciência- Jean-Marie Le Clézio
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quarta-feira, 13 de agosto de 2025
terça-feira, 12 de agosto de 2025
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