sexta-feira, 8 de março de 2013

Vozes da Terra- Júlio Pissarra


Feiras/Mercados Medievais em Vila Mendo. 
(Clicar nos mapas para melhor visualização)
Quando se pretende analisar um facto histórico é perfeitamente natural que surjam opiniões antagónicas, principalmente com a não existência de verdades absolutas, se é que as há em relação a muitos momentos da História de Portugal e Universal. Todos nós conhecemos situações da História onde o consenso não existe!
No que respeita ao Artigo do Zé Domingos, relacionado com a existência ou não de Feiras Medievais em Vila Mendo, as opiniões também divergem.
Antes de apresentar os meus argumentos que defendem o “Sim” à existência de Feiras Medievais na nossa Terra, vou realizar uma breve reflexão sobre o texto apresentado pelo nosso, atrás referido, amigo de Vila Mendo.
Respeitando a sua opinião penso que, apenas, está sustentada em suposições:
1ª – Quem somos nós para supor que o grande Alexandre Herculano confundiu Vila Mendo com outra localidade?
2ª – “…a sua [Alexandre Herculano] afirmação baseia-se em leitura de Documentos Manuscritos”, afirma o Zé Domingos. Tudo certo, mas então, esses documentos não têm valor? Ou será que se, baseado nos referidos, Alexandre Herculano referisse que provavam existência de confusão, aí já deveríamos acreditar na sua veracidade e autenticidade?
3ª – Referir que não existiram Feiras Medievais porque as casas, agora existentes, têm menos de 120 anos, parece-me, além de uma suposição, algo contraditório, porque de seguida é afirmado que Vila Mendo, antiga Vila Romana, tem cerca de 1800 anos.
4ª – Afirmar que a ausência de vestígios arqueológicos é uma prova também não me parece correto. Todos nós sabemos que, quase diariamente, são descobertas, por esse mundo fora, novas provas arqueológicas. Será que se fosse realizada, em Vila Mendo, uma investigação desse género não seriam encontrados sinais e evidências, dos nossos antepassados, que nos deixariam orgulhosos?
 Relacionada com esta temática a minha argumentação, a favor da existência das Feiras, lança também, algumas suposições, mas acrescenta dados documentais que podem ser importantes para a resolução deste enigma.
Alguns indícios que sustentam a minha Tese:
1º - Francisco Falcon, um dos grandes historiadores brasileiros, diz que Alexandre Herculano era um historiador criterioso, com método científico, que apenas se apoiava em documentação rigorosa e não se deixava influenciar por Lendas ou Mitos. Então pergunto: será que tão ilustre escritor e historiador terá cometido um erro tão crasso ao ponto de confundir as Feiras realizadas na nossa Aldeia?
2º - Na Primeira Imagem vemos a capa do meu Livro de História do 10º ano onde as nossas Feiras são referidas.

3º - Na Segunda Imagem, pertencente à referida Coletânea, podemos ler referências às Feiras de Vila Mendo e observar um Mapa, que cita um prestigiado historiador português, onde, facilmente, se pode identificar a localização exata de Vila Mendo e Castelo Mendo. Se houvesse engano, e agora sou eu a especular, então quase de certeza que Vila Mendo apenas seria citada no mapa ou somente no texto, ou em nenhum deles!
4º - Na Terceira Imagem, parte integrante de um estudo realizado pela historiadora Virgínia Rau e onde é analisada a questão das Feiras Medievais, podemos igualmente, identificar a localização de Vila Mendo e Castelo Mendo.
(“A Evolução Económica de Portugal nos Séculos XII a XIV”. Volume 10º - pág. 123) – Fonte: Castro, Armando – História Económica de Portugal – II Volume, Lisboa, Editorial Caminho.)
5º – Nas duas imagens seguintes vemos outro exemplo de um Compêndio (pág. 508, 509 e 510) da História de Portugal que faz referência às Feiras Medievais em Portugal. Entre outras são citadas as Feiras de Marialva, Trancoso, Castelo Mendo, Sabugal e também as de Vila Mendo!

6º – Para concluir a apresentação de exemplares que falam nas Feiras Medievais de Vila Mendo, vou apresentar a capa e um excerto de mapa, dessa obra (pág. 794), onde a nossa Aldeia volta a estar referenciada.
 
Importa referir que a esta “História de Portugal” foi-lhe atribuída, em 2009, por unanimidade do respetivo Júri, o Prémio Literário D. Dinis instituído pela prestigiada Fundação Casa de Mateus
7º - Além das Obras Literárias, que foram produzidas por diversos historiadores de referência, existem outros aspetos, aliás também referidos e bem pelo Zé Domingos, que me levam a acreditar na existência dessas Feiras. De todos eles dou especial ênfase à Tradição Oral.
Os documentos escritos podem desaparecer ou estarem perdidos em algum arquivo, por isso uma das melhores formas de adquirir conhecimento é através do saber que é passado de pais para filhos, de geração em geração. Esse não se evapora.
Desde tenra idade que ouço meu Tio António Vicente, natural da Miuzela-do-Côa, senhor com perto de 80 anos, referir-se, baseado em Livros de História dos seus tempos de estudante no Liceu, às Feiras Medievais de Vila Mendo.
Devo, aqui também, recordar o testemunho dos meus quatro avós pois todos eles afirmavam que já os seus antepassados se referiam à Feira que, antigamente, se terá realizado em Vila Mendo.
8º - Para concluir deixo aqui um reparo que pode merecer reflexão. Porque será que Vila Mendo desde sempre foi referenciada, e os mais velhos assim o podem confirmar, como uma aldeia de muitos negociantes/comerciantes de gado? Será que esse não foi o grande legado que essas, Feiras da Idade Média, nos deixaram?
Quando tiveram o seu início? Durante quanto tempo duraram? Quando terminaram? Não é fácil responder, mas baseado em alguns sinais e fortes indícios, estou convicto de que a minha amada Vila Mendo teve a sua Feira Medieval.
Abraço a todos especialmente ao Zé Domingos que, através do seu Artigo, proporcionou a existência deste dinâmico, acalorado e, acima de tudo, enriquecedor debate.   

                                                                     Júlio Manuel Antunes Pissarra

17 comentários:

Anónimo disse...

Júlio, obrigado pelo teu contributo bibliográfico. Eu também li parte dele,... mas tu sabes, como eu, que muitos destes trabalhos académicos têm por base apenas uma obra... já aceite. O meu problema não está nos livros, mas no conhecimento do local e da logística necessária para a concentração de tanta gente (havia a obrigação,(em que caso incumprimento havia multas) em muitas feiras, das famílias irem à feira, se não todos os seus elementos, pelo menos os chefes de família) e sinceramente não encontro na nossa terra as condições para garantir o sucesso destes eventos. Também não achas estranho que as caraterísticas das feiras de Vila Mendo serem as mesmas das de Castelo Mendo? As próprias datas para as feiras serem coincidentes? Até o rei e a data da sua criação é a mesma, 1229Pelo que pergunto, num raio de distância tão pequeno, haveria, à época, tantas pessoas/artesãos/negociantes para duas feiras simultâneas?
Relativamente, aos 120 anos, penso que não entendeste a minha ideia: quis provar que Vila Mendo só recentemente cresceu para o lado da Capela ... das Lombas e mesmo para a rua de Baixo.
Pelo que a origem de Vila Mendo será um bom tema, para mais tarde haver troca de opiniões!

Viva a nossa terra e todos aqueles que nela e por ela sentem orgulho?

Zé Domingos

Anónimo disse...

saúdo este blogue e este espaço por permitir um debate com elavação, sobre um tema tão sensível para as pessoas de Vila mendo. Com ou sem feiras vila mendo é grande.

Manuel Silva Gonçalves disse...

Olá Júlio!
Valeu a pena espicaçar-te!Fizeste trabalho de casa.
Ainda assim, deixo à curiosidade dos leitores a pesquisa sobre os atuais vestígios em Castelo Mendo e que poderão confirmar através de um simples clic:castelo,muralha pelourinho, domus municipalis,calçada medieval, casa do fidalgo, cadeia,igrejas, o local da feira...Isto para além de ter sido sede de concelho, da localização geográfica (a aldeia está próxima de cursos de água),etc.
O que temos em Vila Mendo que possa atestar a sua importância na época que levasse à realização das feiras medievais?
Quanto à questão dos negociantes, seguramente que isso não é genético porque o meu bisavô, avô da minha mãe, portanto de Albardo, do qual herdei o nome, era negociante de gado, matava anualmente cerca de 25 porcos que serviam de alimentação para a família, para os trabalhadores e famílias mais pobres da localidade referida.Não tenho costeleta de negociante, garanto-te.
Gostaria de afirmar com todo o orgulho que Vila Mendo teve um passado de relevo mas acho mais provável que a moira transportasse o barroco gordo à cabeça...
Abraço.


Anónimo disse...

sinceramente, apesar de louvável, esta discussaõ só me deixa mais confuso

Anónimo disse...

Mais uma achega, relativamente ao grande Herculano e aos manuscritos. No reinado de D. Manuel I, foi necessário redigir, de novo, os forais existente(os Novos Forais) com caligrafia gótica, porque estavam em mau estado e alguns mesmo ilegíveis. Pelo que, tendo em conta que as fontes históricas serem 2.ª vias, a par do senhor responsável pelo castelo da vila de Castelo Mendo se chamar precisamente Mendo Mendes, poderá ter levado à confusão o Grande Alexandre.

Zé Domingos

Anónimo disse...

Explicando melhor
No reinado de D. Manuel I, foi necessário recopiar os velhos forais por estes estarem muito deteriorados, quase ilegível…Pelo que apareceram os Novos Forais em letra gótica.
Pelo que o Grande Herculano trabalhou com 2.ª vias, havendo toda a possibilidade de pequenos enganos. Por outro lado, o casteleiro responsável pela vila de Castelo Mendo chamava-se Mendo Mendes, pelo que bastava, numa mera hipótese, no foral de Castelo Mendo, (o documento que criou as nossa feiras) suprimir do “do” da frase “concedo …. também à vila “do” Mendo o privilégio da realização das feiras…”. Este “do” referir-se-ia ao senhor Mendo Mendes. Levando assim, à confusão: do nosso Vila Mendo pela vila do senhor Mendo.

Um abraço
Zé Domingos

Manuel Silva Gonçalves disse...

Feiras medievais em Vila Mendo? Sim ou não, eis a questão!
Continuo a fazer pesquisas e, por isso mesmo, eis as últimas:
1- No Arquivo Nacional(Torre do Tombo) online e nos links até agora pesquisados sobre Vila Mendo aparece mais de uma centena de docs. sobre a Vila de Castelo Mendo e de Vila Mendo ... nada.Aqui pensei que poderia tratar-se de uma omissão da palavra castelo, mas ...;
2 -Sobre feiras medievais nada encontrei;
3- Em conversa telefónica, a minha mãe confirmou-me que sempre ouviu falar na feira de Vila Mendo e que se realizaria no baldio que, na época, englobava outras parcelas para além daquelas já faladas que foram vendidas para a construção da escola, nomeadamente o lameiro que hoje pertence ao Manuel(da srª Auzenda e familiares;
4 - Que a referida feira foi substituída por uma das feiras hoje realizadas na sede de concelho(feira de S. João ou de S. Francisco). A explicação para o desaparecimento dever-se-á à construção da linha de caminho de ferro da Beira Alta, inaugurada a 3 de agosto de 1882. Os principais frequentadores da feira eram espanhóis e gentes da raia. Haverá aqui alguma relação com a Vila de Castelo Mendo?
5- Parece-me óbvio que a referida linha trouxe a Vila Fernando outra centralidade, com prejuízos claros para a nossa aldeia.
6-Sobre a quantidade de negociantes que o Júlio refere,poderei falar sobre alguns e que se estendem até três gerações noutro post, pois este já vai longo.
7- A ser verdade que a dita feira chegou até ao terceiro quarteirão do séc. XIX, haverá, seguramente, nos arquivos municipais registos disso mesmo. Alguém, residente na Guarda pode fazer essa pesquisa.
8- Se estas feiras existiram durante cerca de 700 anos, confesso que a aldeia poucos dividendos tirou disso mesmo, lamentavelmente.
Abraço



Anónimo disse...

Parabens Julio!
O trabalho apresentado é magnifico,concordo plenamente com a tua tese!
Tenho seguido atentamente todos os comentarios feitos sobre a feira e fico a pensar(ha gente que so acredita no que ve!!!!), comentarios como:
- Vila Mendo nao tinha condicoes para acolher tanta gente!
- Datas coincidentes com outras!
- Vestigios!! etc, ect!!!
sera para o que se comercializava nesse tempo, eram precisas grandes condicoes!(na altura sem vias de comunicaçao, e meios de transporte, a aldeia de Castelo Mendo ficava assim tao proximo! as coincidencias nas datas, nao as ha hoje tambem!! vestigios!! quais os vestigios existentes ainda hoje das feiras anuais por exemplo na Guarda( sendo que nao é comparavel às feiras mediaveis da epoca)!!!
Continuem a trabalhar sobre o assunto, gostaria de ver o fim à meada! e penso que esta nas maos de quem pode fazer chegar esse fim!
Parabens a todos! Vila Mendo foi, é e sera das pessoas que sempre gostaram de Vila Mendo e continuam a gostar, sem nunca o ter esquecido, é ou nao verdade, Julio!!
Aproveitem tb para falar no presente e planearem o futuro de Vila Mendo e das suas gentes! Um abraço Julio! (Pereira)

Anónimo disse...

Isto está interessante

Anónimo disse...

Só para relembrar.
As feiras em questão tinham cada uma a duração de 24 dias seguidos, assim distribuídos: os 1.º 8 dias para reunir /preparar/ montar a "exposição", depois os 8 dias dedicados propriamente aos "negócios"/trocas de produtos e, por último, mais 8 dias para "desmontar a tenda" e partir. Pelo que, durante esse tempo, as pessoas tinha de sobreviver às intempéries, vigiar os seus bens, dormir,comer... guardar, alimentar/apascentar os animais...!
Não se pode comparar uma feira medieval com uma feira de hoje que, por norma, só dura um dia. Para tirarmos dúvidas, que tal
pedirmos a opinião do ilustre historiador José Mattoso?

Por fim, o orgulho de gostar/não gostar de Vila Mendo não se mede por debater/não debater temas de algum modo polémicos relacionados com a nossa terra... esclarecer/tirar dúvidas... também é uma forma de viver Vila Mendo.
Zé Domingos

Anónimo disse...

As relações humanas e a vivência devem basear-se em factos e não em suposições, as suposições são isso mesmo, e não passam de suposições, pelo que deve ter-se muito cuidado quando se utilizam suposições para fundamentar o que quer que seja, pois corre-se o sério risco de a sua afirmação não passar de uma suposição, ou dito por outras palavras, nada.
Quando se fundamentam afirmações tendo por base suposições, deve ter-se um especial cuidado, pois podemos esta a difamar ou a prejudicar alguém, alguma instituição ou comunidade, o que é o caso, todos os vilamendenses estão a ser prejudicados, ou melhor o seu passado e memória coletiva.
Um conselho, a prudência não teria ficado mal !!! no artigo e nas defesas, onde o rigor deixa muito a desejar!!!
Lamento sinceramente, o "bota abaixo" latente nalguns dos nossos vizinhos
Júlio, os meus parabéns, pela defesa da honra de Vila Mendo, e da minha

Anónimo disse...

Já agora, que esses senhores falam de provas e vestigios, onde estão os vestigios da feira da Guarda, Marialva, Sabugal Coimbra, Viseu, Covilhã, Arronches e todos os outros ......ou só Vila Mendo é que tem de provar!!!
Um acrescento, como eram as casas de banho na idade na idade média, e os alojamentos!

Júlio Manuel Antunes Pissarra disse...

Agradeço a todas as pessoas que leram e, principalmente às que, além de lerem, também comentaram o meu Artigo. Com ele apenas pretendi dar a minha prespetiva sobre um assunto que poderia ser importante para a minha Amada Vila Mendo.
Com o cada vez mais enrraizado despovoamento do Portugal profundo, ao qual a nossa Terra também não é alheia, são pequenas janelas como esta, que aqui foi debatida, que poderiam servir para divulgar, promover e desenvolver o meio rural ao qual estamos ligados.
VIVA VILA MENDO!
Abraço.

Manuel Gonçalves disse...

Tendo em atenção que o meu comentário(leia-se reação) aos post´s do(s) anónimos 14/3-21:15 e 15/03-12:28, volto à carga, agora de forma mais aceitável.
Pela verborreia, não acredito que o autor alguma vez tenha sido meu vizinho.
O(s) referidos comentários são execráveis.
Você faz-me lembrar aquele tipo de pessoa que atira a pedra e esconde a mão.
Não percebo como é que o autor do blogue não publica a minha anterior reação devidamente identificada como sempre faço.
O anonimato numa discussão destas quando se sustenta na defesa da honra e ataca "os bota abaixo"...é cobardia.
Provavelmente, duas mesas de 4lugares cada do bar da ACRVM chegavam para nos sentarmos todos os que temos contribuído para a discussão deste tema.
Esta reação pode parecer extemporânea mas o Luís Filipe é testemunha de que eu reagi atempadamente e em conformidade.
Deixava ao Júlio nesse post os meus cumprimentos pela forma assertiva como reagiu e exerceu o contraditório neste debate.
Devo acrescentar que o sentimento do Zé Domingos face à possibilidade de retirar as suas participações neste blogue foi exatamente a minha decisão que só alterei depois da forma cordata como o Luis Filipe apresenta o seu depoimento sobre a questão em apreço.
O meu ceticismo nesta matéria mantém-se. Isto não significa que esteja certo.
Desafio o Luís a publicar o referido post.

Luís Filipe Gonçalves Soares disse...

Manuel, tenho publicado todos os comentários que me têm chegado! Se em hipótese remota não quisesse publicar um comentário teu dar-te-ia as razões de tal, de forma privada. Algo se passou pois não me chegou... Já agora, o post a que te referes enviaste-o para a caixa de comentários ou para o meu mail? É que se o mandaste para o meu mail posso tê-lo eventualmente apagado, sem o abrir a pensar que era um comentário já publicado, pois todos os comentários depois de os publicar vão ter ao meu mail. É a única explicação que posso encontrar.
Abraço

Manuel Silva Gonçalves disse...

Olá Luís Filipe!

Algo se terá passado para não ter chegado. Foi efetivamente através desta janela. Eu não faço qualquer gravação das minhas participações.
No entanto, para além da retaliação que me julgo com o direito e que já não importa reproduzir, recordo-me que iniciava o referido post pelo relato do que me aconteceu há cerca de 20 anos quando regressava de umas férias no Pais Basco. Por razões históricas (outra vez a história) passei pela cidade de Zamora e numa praceta próxima da Catedral, ou Sé, onde estacionei o carro estava uma estátua com pose de guerreiro que suscitou a minha curiosidade. Aproximei-me e em castelhano estava escrito mais ou menos isto: " Viriato, destacado chefe guerreiro na luta contra os romanos".
Aquilo pareceu-me uma usurpação... O nosso Viriato? Viseu a 300/400 Km, intitula-se a cidade de Viriato!...
Um abraço a todos


amandio disse...

Boa tarde
vindo falar do que escreveu o Sr Julio Pissarra sobre os vestigios Romanos eu estou de acordo com ele eu nasci no Monte Carreto e recodome que quando era criança havia uma estrada chamada estrada velha so pedras e onde nunca ninuem passou a meu conhecimento esta estrada passava atras dos nossos terrenos e vai acaba mesmo a entrada da estrada que vai de Vila fernando pra Vila mendo podem vereficar basta que fassam alguns 500m subindo pelo terreno em direçao do Monte Carreto claro se podem passar , eu respondo porque gosto de historia e encontrei 2 moedas romanas nas raizes d`un castanheiro velho caminho que vai da igreja do monte carreto sempre em direcao de Vila mendo tenho a certeza que o caminho é o mesmo e sempre adiante vai chegar a entrada da estrada de Vila mendo boa sorte